@MASTERSTHESIS{ 2015:769442031, title = {Joias para os museus da história: o acervo documental sobre a Revolução Farroupilha e o Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul (1925-1940)}, year = {2015}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2379", abstract = "Este trabalho procura analisar a incorporação de acervos referentes à Revolução Farroupilha ao Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul (que entre 1925 e 1954 funcionou junto ao Museu Júlio de Castilhos) no período em torno das comemorações do Centenário Farroupilha (1935). Época essa marcada pela Revolução de 1930 e o governo de Getúlio Vargas, pelas disputas entre o governo federal e o estadual e a nova inserção do Rio Grande do Sul no contexto nacional. Período em que as questões políticas foram acompanhadas também por uma candente disputa travada no campo da historiografia. A Guerra Civil de 1835 era reatualizada sob a ótica do presente, e as visões historiográficas que tendiam a ver o movimento como mais autonômico perdiam espaço para as posições mais integradoras. Dessa forma o trabalho procura, primeiramente, situar a produção documental no Decênio Farroupilha e acompanha a história arquivística de acervos privados e públicos. Apresenta as principais instituições de memória do Estado do Rio Grande do Sul, o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, o Museu Júlio de Castilhos e o Instituto Histórico e Geográfico. Analisa os recolhimentos de acervo referente ao Período Farroupilha anteriores ao Centenário. Contextualiza o momento político das décadas de 1920 e 1930 e a inserção do Estado do Rio Grande do Sul no contexto nacional. Detém-se nas comemorações em torno do Centenário Farroupilha e as disputas suscitadas em torno do caráter da Revolução. Analisa a mobilização do Arquivo Histórico (MJC) em torno dessa efeméride, particularmente as estratégias utilizadas para aumentar seu acervo, destacando-se a incorporação da Coleção Varela. Procura esboçar um quadro dos estudos históricos e dos intelectuais rio-grandenses nas décadas de 1920 e 1930. Analisa o papel do Arquivo Histórico e seu arquivista, Eduardo Duarte, nesse contexto. E, por último, tece algumas considerações sobre as concepções teórico-metodológicas que poderiam ter influenciado as escolhas que acabaram por conformar o patrimônio documental desse incontornável episódio da nossa história.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH} }