@PHDTHESIS{ 2019:557298685, title = {Sons da contracultura: o rock no Brasil nas décadas de 1960 e 1970}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2374", abstract = "O presente estudo pretende compreender e analisar as características da linguagem musical das bandas de rock brasileiro das décadas de 1960 e 1970, formando a hipótese de que esse movimento, dentro de um contexto político e social da época, possibilitou a concepção de uma sonoridade impar, que, por sua vez, contribuiu para a formação de uma identidade contracultural no país. Nesse período, os artistas de rock se colocaram em contraposição ao regime militar de uma maneira transgressora envolvida nas atitudes comportamentais e musicais dos grupos que caracterizaram naquele momento um ato subversivo à censura e à repressão. No entanto, os músicos não se aliaram às propostas de setores de resistência ao regime, em contexto em que buscavam uma arte engajada politicamente que abarcasse apenas uma música, segundo eles, genuinamente brasileira. Outra questão importante é que os grupos fizeram parte da indústria musical no Brasil, porém, em alguns casos, se colocaram à margem desta, devido à incorporação de elementos sonoros híbridos como a música erudita e também de diversas regiões do país, fazendo com que parte da sociedade brasileira não compreendesse os ideais dos roqueiros. Os artistas mencionados nesse trabalho são Os Mutantes, Tutti-Frutti, Novos Baianos, O Terço, Módulo 1000, Os Brazões, Brazilian Octopus, Som Imaginário, Sá, Rodrix e Guarabyra, Raul Seixas, Liverpool, Bixo da Seda, A Bolha, Almôndegas, Secos & Molhados, Moto Perpétuo, Rita Lee, Arnaldo Baptista, Ney Matogrosso, Gerson Conrad, A Barca do Sol, Perfume Azul do Sol, Guilherme Arantes, Som Nosso de Cada Dia, Casa das Máquinas, Made in Brazil, Terreno Baldio, Joelho de Porco, Ave Sangria, Cezar de Mercês, O Peso, Recordando o Vale das Maçãs, Vímana, Spin, Veludo e Apokalypsis. Para melhor entendimento da sonoridade contracultural no Brasil, a metodologia de análise utilizada, será a do musicólogo Philip Tagg. A sonoridade analisada através de diversas músicas de rock gravadas no período em questão s", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH} }