@MASTERSTHESIS{ 2019:1611312061, title = {De posseiros a proprietários: a reconfiguração agrária no sudoeste do Paraná - 1940-1972}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2370", abstract = "Esse trabalho tem como objetivo analisar a questão da posse e propriedade de terra no sudoeste do Paraná entre os anos de 1940 a 1972; busca analisar os estudos sobre o papel da Cango, Citla, e por fim, a atuação do Getsop na determinação jurídica da terra. Mais que analisar fatos ou consequências, o que se quer é compreender o processo de ação e luta no meio social em busca da titularização das terras do sudoeste paranaense. O agente principal na questão da terra na região neste período foi o migrante/posseiro. O sudoeste do Paraná foi (re)ocupado e (re)organizado como um lugar de oportunidades para o acesso à terra e de reprodução de um modo de vida assentado na pequena propriedade rural, com atividades agrícolas, trabalho familiar e produção de excedentes. Viu-se que a história da região é marcada por várias lutas ao longo do seu (re) povoamento: por delimitação de fronteiras, para garantir o direito de uso, posse e propriedade da terra. O que se delineava no sudoeste era a luta permanente entre os dois polos extremos do processo de ocupação do território: de um lado, o monopólio fundiário, de outro, a divisão da terra em pequenas propriedades. Para a elite agrícola e política da região, a terra era concebida como fonte de poder (político/econômico). Essas diferentes concepções em relação ao papel que era atribuído à terra estiveram na origem dos conflitos surgidos do confronto de interesses entre os diversos grupos sociais. Após vários conflitos e discussões, foi criado, em 1962, pelo presidente João Goulart o Grupo Executivo de Terras para o Sudoeste do Paraná (Getsop), que teve como função titular legalmente as terras que estavam causando a conflagração. Os resultados que se podem observar ao longo do estudo e que foram destacadas, um deles é a importância que o Getsop representou para a população sudoestina. Após embates armados, a luta judiciária ganhou um destaque importante para os posseiros. O grupo regularizou a questão da delimitação de território, levantou dados das terras e dos posseiros e, por fim, entregou os títulos de propriedades.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH} }