@MASTERSTHESIS{ 2022:708782434, title = {Sei o que sei e o que não sei? o potencial metacognitivo associado à utilização de vídeos curtos em aulas de física}, year = {2022}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2340", abstract = "O estudo toma com problemática a necessidade de promover um ensino de Física voltado ao aprimoramento dos processos de aprendizagem. Tal necessidade assume como viés de discussão a potencialidade do pensamento metacognitivo, a partir da conscientização dos estudantes sobre seus pensamentos e o controle de suas ações executivas. O estudo infere que a produção de vídeos curtos pelos estudantes, frente a situações contextualizadas e que envolvem conhecimentos de Física, pode se revelar propulsora dessa mobilização cognitiva, tornando-os conscientes de seus próprios conhecimentos ou, alternativamente, da falta deles, caracterizado por lacunas, inconsistências e incompreensões do conhecimento. Além disso, considera que a produção de vídeos no ensino de Física representa um meio de aproximar os estudantes da cultura digital, aspecto enaltecido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Tais aspectos conduzem à questão central do estudo: qual a potencialidade do uso didático de vídeos curtos em termos da ativação de mecanismos de monitoramento e controle da própria compreensão por estudantes do ensino médio? O objetivo é analisar a pertinência do uso de vídeos curtos como recurso didático estratégico capaz de promover o envolvimento e ser favorecedor da tomada de consciência dos estudantes sobre seus próprios conhecimentos. Para tanto, busca-se subsídio teórico nas discussões envolvendo o uso de tecnologias digitais no ensino e nos estudos associados à metacognição, no campo da educação científica. Quanto à estrutura didática, a sequência de atividades adota a proposta metodológica denominada “Três Momentos Pedagógicos – 3MP”, desenvolvida por Delizoicov e Angotti (1990). A partir de tais referenciais, elabora-se uma sequência didática para envolver o tópico “Transferência de Calor”, organizada em nove encontros, que foi aplicada em uma turma do segundo ano do Ensino Médio, na cidade de Passo Fundo, interior do Rio Grande do Sul. A turma integralizava 25 estudantes matriculados e contou com a participação de 14 a 15 durante os nove encontros e, na etapa final, teve a participação de nove deles. A pesquisa toma como pressuposto a abordagem qualitativa e participante, envolvendo a produção de dados a partir de quatro instrumentos: registros da professora/pesquisadora; observação das videogravações dos encontros; vídeos produzidos pelos próprios estudantes; e, questionário. Os resultados do estudo foram discutidos a partir de duas categorias: Pré-disposição dos estudantes para aprender e Monitoramento e controle da compreensão associado à produção dos vídeos curtos. Essas categorias evidenciaram que a utilização de vídeos curtos se revela uma estratégia didática que possibilita aos estudantes o resgate de conhecimentos prévios, vivências e experiências; tem aspecto motivacional para a aprendizagem; e, no que tange à produção de vídeos pelos próprios estudantes, o estudo revelou indícios de ativar o pensamento metacognitivo. Como produto educacional, e que acompanha a dissertação, o estudo estruturou um guia para professores da educação básica que desejam utilizar o recurso de produção de vídeos curtos pelos estudantes, em suas práticas docentes. O produto educacional está disponível no site do programa, no portal dos produtos educacionais do PPGECM e no portal EduCapes .", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática}, note = {Instituto de Ciências Exatas e Geociências – ICEG} }