@MASTERSTHESIS{ 2022:1036873533,
 	title = {A participação dos estudantes no processo de construção do referencial curricular gaúcho para o ensino médio:  de que protagonismo estamos falando?},
 	year = {2022},
 	url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2315",
 	abstract = "A presente pesquisa, vinculada ao campo das políticas educacionais e desenvolvida junto ao PPGEDU/UPF, realiza-se por meio de um estudo de natureza básica e exploratória quanto aos objetivos, qualitativa quanto à abordagem do problema, e mediante um estudo bibliográfico, documental e de análise textual quanto aos procedimentos. O objetivo geral é analisar a forma (ou nível) de participação e o protagonismo estudantil no processo de elaboração da política curricular do Referencial Gaúcho do Ensino Médio. O problema de pesquisa busca responder à seguinte pergunta: Qual a forma (ou nível) de participação e protagonismo dos estudantes gaúchos na elaboração da política do Referencial Gaúcho do Ensino Médio, conforme previsto e difundido pela proposta do Novo Ensino Médio? Nesse sentido, o estudo adota a hipótese de que foram possibilitados aos estudantes do Ensino Médio espaços participativos durante a elaboração do referencial curricular, mas que, todavia, o exercício participativo ocorreu de forma manipulada e decorativa e não proporcionou aos jovens o desenvolvimento do protagonismo juvenil. A razão para tal é que não foram desenvolvidas atividades em que os jovens pudessem perceber-se como autores no processo educacional, de forma autônoma, responsável e autêntica. O corpus da análise textual fundamenta-se no documento do Referencial Curricular Gaúcho (2021) e em documentos e informações encontradas e registradas por pesquisadores como Silva e Krawczyk (2016), Krawczyk e Ferreti (2017), Silva (2018), Uczak, Bernardi e Rossi (2020), Chagas e Luce (2020), Oliveira e Silveira (2020), Silveira, Silva e Oliveira (2021), Silva e Viera (2021), Silveira, Silva e Oliveira (2021), Silva, Bellenzier, Centenaro e Guerra (2022), entre outros. Além disso, alguns elementos relacionados ao Projeto de Lei (PL) 34/2016, à Medida Provisória (MP) n° 746/2016 e à Lei n° 13.415/2017 foram importantes para compreender o cenário das aprovações e determinações. A revisão bibliográfica relacionada aos estudos sobre juventudes, participação e protagonismo norteiam a construção das categorias orientadoras da análise a respeito da participação juvenil. Para dar conta desse propósito, são tomados como autores referentes Dayrell (2003), Ferreti, Zibas e Tartuce (2004), Costa e Vieira (2006), Souza (2009), Stamato (2009), Dayrell e Carrano (2014), Weller (2014), Leão e Santos (2018), Demo e Silva (2020), entre outros. Como principal conclusão do estudo, identificou-se que o discurso da participação e do protagonismo estudantil é muito forte e está bem amarrado por meio de teorias que defendem esses processos. Entretanto, destaca-se que a hipótese levantada inicialmente foi confirmada no decorrer dos estudos. Sendo assim, identifica-se que o discurso do texto da política não vai ao encontro do que de fato ocorreu no processo de formulação da política do Referencial Curricular Gaúcho, demonstrando que os movimentos participativos, por vezes, ocorreram, mas de forma manipulada. Essa constatação demonstra que o protagonismo difundido - e que possibilitaria aos estudantes aprenderem como autores dos seus processos formativos, de forma autônoma, plena e colaborativa - não aconteceu.",
 	publisher = {Universidade de Passo Fundo},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação},
 	note = {Faculdade de Educação – FAED}
}