@PHDTHESIS{ 2021:841448821, title = {Efeitos da adição e da bioestimulação da produção de biossurfactantes in situ, durante a biorremediação de solo argiloso contaminado com óleo diesel-B10}, year = {2021}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2300", abstract = "O óleo diesel é um dos combustíveis mais utilizados em todo o mundo. Vazamentos de óleo diesel em tanques de armazenamento subterrâneos, durante o transporte e distribuição representam importante fonte de contaminação do solo e do aquífero. O tratamento de solo contaminado com diesel pode ser realizado por meio de métodos físicos, químicos e também biológicos. A biorremediação, é considerada promissora, por ser uma técnica biológica que pode ser aplicada em grandes áreas contaminadas. Acrescido, tem-se que a pesquisa sobre a influência de biossurfactantes na eficiência da biorremediação de solo contaminado está crescendo continuamente. No entanto, apesar dos constantes avanços na compreensão dos mecanismos envolvidos nos efeitos dos biossurfactantes, ainda existem muitos fatores que não estão suficientemente elucidados. Há uma falta de pesquisas sobre o metabolismo microbiano autóctone ou exógeno quando a bioestimulação ou bioaumentação é realizada para produzir biossurfactantes em locais contaminados. Desta forma, este estudo teve como objetivo geral, a avaliação da produção de biossurfactante no solo e verificar a influência dos biocompostos sobre o processo de retenção e biodegradação do contaminante. Inicialmente, produziu-se surfactina através de fermentação submersa utilizando a bactéria Bacillus methylotrophicus e soro de leite como meio de cultivo, para desenvolver metodologias de mensuração de biossurfactantes em meio aquoso. O biossurfactante produzido foi adicionado em solo e realizados estudos de desenvolvimento de metodologia de extração do biocomposto do solo e a sua mensuração. Em uma segunda etapa, investigou-se a retenção de óleo diesel-B10 (B10: 90% diesel; 10% biodiesel) em solo argiloso durante a bioestimulação por biossurfactantes bacterianos (surfactina ou ramnolipídio). Na terceira fase do estudo, realizou-se a biorremediação em solo contaminado com 20% de óleo diesel-B10, utilizando como estratégias de bioestimulação e bioaumentação para estimular a produção de biossurfactantes no solo. Foram produzidos biossurfactantes na quantidade de interesse, utilizados para a elaboração das curvas padrão pela tensão superficial e método de Biureto. Com relação ao efeito da adição de biossurfactantes (surfactina e ramnolipídio) no solo sobre a retenção, verificou-se que não foi um fator significativo nas concentrações utilizadas, e não interferiu na adsorção do contaminante. Assim, pode-se dizer que a inserção dos biossurfactantes em quantidade suficiente para uma biorremediação efetiva não afeta a percolação do contaminante no solo. No ensaio de biorremediação com óleo diesel, o tratamento com aplicação de bioestimulação e bioaumentação em conjunto apresentou 61,66% de remoção total ao final de 120 dias de experimento. A produção de biossurfactantes no solo, avaliada pela medida da tensão superficial dos extratos de solo, apresentou redução da tensão superficial para os tratamentos de bioaumentação e bioestimulação (11,82%), indicando a liberação de biossurfactantes no meio. Esta tendência não foi observada nos tratamentos de atenuação natural e controle. Para o solo estéril, os valores referentes a adsorção ficaram em torno de 20%, não diferindo estatisticamente entre si, demonstrando que os diferentes bioestimulantes não promoveram diferentes taxas de adsorção do contaminante, corroborando com o estudo anterior. Desse modo, verificou-se que a aplicação em conjunto das técnicas de bioestimulação e bioaumentação auxiliaram na produção de biossurfactantes diretamente no solo e aumentaram a biodegradação do óleo diesel em solo.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental}, note = {Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEAR} }