@MASTERSTHESIS{ 2022:565408758, title = {Primeiro registro e flutuação populacional de Aphis ruborum (Hemiptera: Aphididae) em amoreira-preta, em ambiente protegido}, year = {2022}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2298", abstract = "O cultivo amoreira-preta (Rubus spp.) é uma alternativa para as pequenas propriedades rurais, tradicionalmente cultivada sem cobertura plástica, com restrita ocorrência de pragas. Porém, em ambiente protegido, algumas condições microclimáticas são alteradas, como a temperatura, a insolação, a umidade relativa e a ausência de precipitação. Estas mudanças podem influenciar a presença de insetos-praga, como os insetos sugadores e de inimigos naturais. Este trabalho, conduzido mediante a realização de três estudos, teve por objetivo identificar e estudar a flutuação populacional de afídeos e inimigos naturais em variedades de amoreira-preta em ambiente protegido. Os estudos foram conduzidos no primeiro e segundo ciclos vegetativos e produtivos de quatro variedades (BRS Tupy, BRS Xavante, BRS Xingu e BRS Cainguá), em estufa localizada na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV) da Universidade de Passo Fundo (UPF) (28o15’46’’S, longitude 52o24’24’’O), em Passo Fundo, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. No primeiro estudo, foi realizada a identificação da presença de uma espécie de afídeo (pulgão) ainda não relatada na cultura da amoreira-preta no Brasil, identificada conforme as características morfológicas e por filogenia do gene citocromo oxidase (COI). No segundo estudo foi avaliada a flutuação populacional de afídeos e inimigos naturais no período de setembro de 2020 a dezembro de 2021, com a utilização de armadilhas do tipo Moericke. No terceiro estudo avaliou-se a flutuação populacional de A. ruborum e inimigos naturais nas folhas das quatro variedades, em duas safras (2020 e 2021). Os afídeos isolados nas amostras foram identificados como Aphis ruborum, popularmente conhecido como pulgão-da-amoreira. Esse é o primeiro registro da ocorrência de A. ruborum em amoreira-preta no Brasil. Os inimigos naturais coletados em armadilhas Moericke foram três espécies de coccinelídeos, dois de sirfideos e seis de parasitoides. A flutuação populacional determinada nas armadilhas de Moericke demonstram que, mesmo sendo uma praga recém descoberta no Brasil, os inimigos naturais de outros afídeos têm a capacidade de regular a população deste novo afídeo. A ocorrência do A. ruborum durante todo o ciclo, podendo ocorrer mais de um pico de infestação, no início da brotação e floração, e na fase de amadurecimento dos frutos. BRS Tupy e BRS Xingu são mais suscetíveis à ocorrência de A. ruborum. Conclui-se, assim, que em cultivo protegido ocorre a presença de afídeos, bem como de inimigos naturais, cujo monitoramento é necessário para determinar a necessidade de intervenção de controle.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }