@MASTERSTHESIS{ 2022:147484218, title = {Imobilização da enzima ß-galactosidase em suporte de quitosana}, year = {2022}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2294", abstract = "A enzima β-galactosidase apresenta grande potencial de aplicação nas indústrias alimentícias, em decorrência de sua capacidade de realizar a hidrólise da lactose, dissacarídeo presente no leite, soro de leite e derivados lácteos. A enzima pode ser utilizada na forma livre, em processos em batelada, ou então na forma imobilizada, que permite operação contínua e proporciona maior estabilidade enzimática. A escolha do método e do suporte para imobilização da enzima é fundamental, pois o desempenho do biocatalisador é fortemente influenciado pelas propriedades do material empregado e pelos mecanismos de interação entre suporte e enzima. A adsorção física é um método de imobilização simples e mais comumente empregado, e pode ser conciliado com o cross-linking. Aliado a isso, os biopolímeros são materiais promissores para a imobilização enzimática, principalmente pela não toxicidade e disponibilidade de inúmeros locais reativos. A quitosana, pelos seus grupos aminas, apresenta forte interação com a enzima e pode ser proposta para formar compósito com sílica, afim de combinar suas propriedades e aumentar a estabilidade da enzima imobilizada. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar os suportes de enzimas desenvolvidos a partir de quitosana para a imobilização da enzima β-galactosidase (Kluyveromyces lactis). Para isso, duas abordagens de desenvolvimento de suportes a base de quitosana foram avaliadas. A primeira consiste em suporte desenvolvido por gotejamento de uma solução de quitosana em uma solução de coagulação contendo hidróxido de sódio 1 mol L-1 e etanol 26% (v/v). A segunda consiste na síntese de compósitos adsorventes a base de quitosana e sílica obtida pela técnica de sol-gel (xerogéis). Os xerogéis foram desenvolvidos a partir de diferentes concentrações de glutaraldeído para verificar a influência da adição do agente reticulante. Em relação aos suportes de quitosana obtidos por coagulação, o pH de imobilização e a concentração enzimática foram otimizados para 6,0 e 5,0 mL L-1. Nestas condições a eficiência de imobilização e o grau de inativação da enzima foram 27% e 69%, respectivamente. Após seis ciclos de reuso o biocatalisador manteve 56% de eficiência de imobilização. O suporte produzido pela técnica sol-gel (xerogel) apresentou eficiência de imobilização entre 15,83% e 17,38%. A reticulação da quitosana com glutaraldeído provocou aumentou o grau de inativação da enzima. Porém, até a concentração de 2:1 (glutaraldeído: unidades monoméricas de quitosana, mol: mol) a reticulação também aumentou a eficiência de imobilização. Diante disso, o suporte de quitosana obteve resultados mais promissores para imobilização da β-galactosidase em relação aos xerogéis de quitosana/sílica. Os resultados obtidos atribuem ao suporte de quitosana desenvolvido uma alternativa para viabilizar a utilização da enzima na indústria de alimentos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }