@PHDTHESIS{ 2020:988912297, title = {Avaliação da tecnologia de membranas na remoção do contaminante emergente Fluoxetina em amostras de água}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2277", abstract = "A comunidade científica vem constatando a contaminação de recursos hídricos com os chamados poluentes emergentes, nos quais os medicamentos estão inclusos. Esses compostos se encontram em baixas concentrações no meio ambiente, podendo gerar efeitos adversos e/ou sinérgicos em animais e em seres humanos. As estações de tratamento de água e esgoto convencionais não são projetadas para remover e, consequentemente, sanar ou mitigar a contaminação das águas por esse tipo de contaminante. Logo, tecnologias avançadas de tratamento são necessárias. Os processos de separação por membranas são promissores alternativas para remover esses micropoluentes, e dentre eles, a nanofiltração (NF) e a osmose inversa (OI) destacam-se pela separação seletiva desses compostos. O objetivo deste trabalho é o estudo e avaliação da tecnologia avançada de tratamento de água na remoção do ansiolítico fluoxetina de água, utilizando membranas de osmose inversa e nanofiltração, visando melhorar qualidade da mesma, bem como a vida e a saúde, tanto do meio ambiente quanto da população humana. Foram utilizadas três membranas distintas de OI e uma membrana de NF. Todos os testes foram realizados com recirculação total, submetidos ao mesmo tempo de filtração. Foram avaliados os fluxos permeados e taxas de remoção como respostas e diferentes gradientes de pressão e concentração, como variáveis. A quantificação do fármaco, nos retidos e permeados, foi realizada por cromatografia líquida de alta performance acoplado a espectrometro de massa (LC-MS/MS). Ambas as membranas tiveram o fluxo permeado esperado; a pressão e o gradiente de concentração não exerceram influência nas taxas de remoção nas membranas de OI. Os resultados demonstram a remoção entre 50 e 60% da fluoxetina pelo processo de nanofiltração, indicando a remoção física-espacial, quando a concentração foi variável; enquanto que a osmose inversa obteve remoções entre 94 e 99%, dependendo do módulo de filtração utilizado. A membrana de baixa pressão obteve, em termos gerais, maior taxa de remoção da FLU, variando entre 98% e sua totalidade, evidenciando a eficiência do tratamento por OI de águas contaminadas com o psicofármaco, conforme as condições operacionais submetidas. O modelo matemático de solução-difusão explicou a remoção da FLU pela OI, conforme conjunto de variáveis, indicando ser uma barreira física satisfatória. Além disso, a comparação dos métodos foi alcançada, podendo avaliar o processo mais viável, salientando a possibilidade de utilização destes processos no tratamento de água convencional.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental}, note = {Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEAR} }