@PHDTHESIS{ 2019:1289972204, title = {A subjetivação capitalística como mecanismo de precarização do trabalho docente na educação superior brasileira}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2271", abstract = "O objetivo central desta tese doutoral é explicitar como se constitui a subjetividade do trabalhador docente do ensino superior no atual processo de expansão hegemônica da racionalidade toyotista/neoliberal e de que forma o modelo de subjetivação capitalista tem interferido sobre as condições de trabalho e sobre os modos/projetos de vida desses profissionais da educação superior no Brasil. Trata-se de um estudo exploratório, quanto aos objetivos, e bibliográfico, de cunho hermenêutico-analítico, quanto aos procedimentos. Por intermédio desse procedimento investigativo, de caráter eminentemente qualitativo, explorase a seguinte problemática: em que medida a captura da subjetividade pela racionalidade neoliberal, cuja exigência de universalização da norma de concorrência proporcionou a construção de um novo sujeito (sujeito-empresa/empresa de si/autogovernável), tem contribuído ao processo de intensificação e precarização do trabalho docente nas instituições de educação superior? O referencial teórico sobre o processo de subjetivação capitalista, desenvolvido por importantes pesquisadores vinculados às áreas da sociologia, filosofia e educação - a exemplo de P. Dardot, C. Laval, F. Guattari, G. Alves e D. Mancebo -, possibilita uma nova chave de leitura para compreender os mecanismo de intensificação e precarização do trabalho docente. A tese defendida nessa pesquisa compreende a seguinte assertiva: a formação da subjetividade (produtivista e concorrencial) tornou-se um dos principais mecanismos utilizados pelo modelo de acumulação flexível para aumentar a eficiência e a produtividade dos trabalhadores docentes, bem como para submetê-los a condições precárias de trabalho. O economicismo e o privatismo de aporte neoliberal, assim como as metamorfoses no mundo do trabalho em direção ao modo de produção flexível, inerentes ao novo ciclo de universalização do capitalismo, provocaram tanto o direcionamento das políticas educacionais a favor dos interesses mercantilistas quanto a formação (subjetiva) de um novo profissional da educação, mais produtivo, competitivo e flexível às demandas do mercado. Dentre as consequências desse processo de subjetivação, destaca-se a destruição dos direitos trabalhistas e a subsunção dos profissionais da educação aos ditames da lógica produtivista/mercantilista e à cultura da performatividade.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }