@PHDTHESIS{ 2022:1917403397, title = {Concepções de infância(s) no Brasil, Chile e Bolívia : um olhar através das políticas curriculares para as crianças de 0 a 6 anos}, year = {2022}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2253", abstract = "A presente tese tem como objetivo geral evidenciar as concepções de infâncias que norteiam e orientam os documentos político-curriculares da educação de crianças de 0 a 6 anos no Brasil, no Chile e na Bolívia. A pesquisa teve como problema central a seguinte pergunta: Que concepções de infâncias norteiam e orientam os documentos político-curriculares para as infâncias de 0 a 6 anos do Brasil, Chile e Bolívia? A investigação utilizou o método da pesquisa comparada, buscando articular as semelhanças e as diferenças entre os elementos que estão delimitados no processo de comparação. A metodologia da pesquisa comparada, neste trabalho, integra-se à pesquisa documental, na medida em que são utilizados os documentos curriculares dos três países estudados para a produção de dados. Buscou-se agregar o método da pesquisa qualitativa para compor a base desta tese, especialmente no que concerne aos conceitos e concepções sobre as infâncias, bem como suas nuances entre currículo e experiência. Essa escolha auxiliou o aprofundamento do seu entendimento e compreensão e, nessa mesma perspectiva, a discorrer sobre as políticas educacionais e a realidade das infâncias em tais países da América Latina. A pesquisa bibliográfica foi fundamental sobretudo para elencar as três dimensões estabelecidas para a comparação e para apontar semelhanças e diferenças nas concepções de infâncias presentes entre os três países estudados. Ao investigar as concepções de infâncias a partir dos documentos políticos e curriculares do Brasil, Chile e Bolívia, partiu-se do entendimento de que o currículo para as infâncias é concebido, nestes documentos, como um conjunto de práticas que busca articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o seu desenvolvimento integral. Na comparação entre os documentos curriculares, ao buscar-se por semelhanças e diferenças, o que encontrou-se foi que eles trazem a especificidade e as singularidades das infâncias de cada país. Nesse sentido, no Chile as infâncias são vistas pelos documentos curriculares como fase da vida onde as crianças têm direitos e oportunidades, são sujeitos de necessidades e que nas suas especificidades carecem de tempo e de espaços para desenvolverem-se. Ainda conforme os documentos curriculares estudados, a concepção das infâncias na Bolívia está voltada para o acolhimento das crianças em suas comunidades, pois desde que nascem são inseridas na cultura dos povos indígenas e campesinos, vivendo o cotidiano de forma natural e influenciadas pelos ensinamentos repassados e vivenciados pelos adultos e ancestrais. Por fim, da análise dos documentos curriculares relativos ao Brasil, extraiu-se uma infância potente, constituída por direitos sociais, cuja compreensão indica que as crianças devem participam ativamente das ações sociais, tendo voz e vez na atuação do meio em que vivem, constituindo-se no período da vida onde constroem relações com seus pares e adultos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }