@MASTERSTHESIS{ 2021:203050880, title = {Colheita de Spirulina platensis via biofloculação fúngica e uso da biomassa em bioprocessos}, year = {2021}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2226", abstract = "Microalgas podem ser cultivadas visando utilizar sua biomassa para produzir biocombustíveis ou para obtenção de produtos de alto valor agregado. Embora a produção de biocombustíveis a partir de microalgas apresente vantagens em relação às outras matérias-primas, sua aplicação em larga escala ainda esbarra em aspectos econômicos. Diante disso, estudos têm buscado formas de reduzir custos de produção, principalmente na etapa de colheita, que é ainda é relatada como um dos gargalos da produção de microalgas para diferentes aplicações em virtude do tamanho reduzido das células microalgais e da sua alta estabilidade coloidal no meio de cultivo. Dentre as diversas técnicas existentes, a biofloculação evidencia-se como alternativa promissora frente aos métodos tradicionais de colheita, uma vez que é viável em termos de custo, execução, eficiência e, sobretudo, por ser um método ambientalmente mais adequado. A partir da elaboração de um artigo de revisão, verificou-se que fungos filamentosos podem ser empregados como agentes biofloculantes de cultivos algais em virtude da interação mútua ocorrida pela diferença de cargas entre os microrganismos. Contudo, estudos abordando aplicações para a biomassa resultante de processos de biofloculação mediada por fungos são escassos, especialmente sobre bioetanol. Sendo assim, esta dissertação objetivou implementar diferentes bioprocessos para realizar a colheita de células de Spirulina platensis através da utilização de biomassa de Aspergillus niger como agente biofloculante. Além disso, foi realizado aumento de escala desse processo de separação e, da biomassa alga:fungo resultante, visou-se produzir bioetanol. Estes objetivos foram divididos e apresentados neste documento em forma de quatro capítulos, os quais contém os artigos resultantes desta dissertação. Foi possível determinar as melhores condições experimentais para produzir biomassa de Aspergillus niger via fermentação submersa utilizando dois subprodutos agroindustriais como substrato. Contudo, uma baixa atividade amilolítica foi obtida, inviabilizando a utilização das amilases produzidas pelo fungo na etapa de sacarificação enzimática. Em relação à biofloculação, verificou-se a viabilidade de utilizar biomassa de Aspergillus niger como agente biofloculante de Spirulina platensis, uma vez que, em algumas condições experimentais, toda biomassa microalgal foi colhida em duas horas e, sem nenhuma adição de químicos, cerca de 90% de eficiência foi alcançada. Além disso, foi estudado um aumento de escala do processo de biofloculação de 20 vezes, que resultou em uma eficiência de colheita superior a 95%. Em relação à produção de bioetanol, não foi possível gerar esse biocombustível com a biomassa biofloculada. Sendo assim, estudos futuros devem avaliar métodos de ruptura celular e de sacarificação de biomassas provenientes de biofloculação, a fim de que se torne possível produzir bioetanol a partir da matriz Spirulina+Aspergillus. Todos os aspectos abordados por este trabalho visavam contribuir para aumentar a sustentabilidade da produção de Spirulina, principalmente no que tange o conceito de biorrefinaria integrada e os objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental}, note = {Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEAR} }