@MASTERSTHESIS{ 2020:2064829944,
 	title = {Reciclagem de membranas de osmose inversa por oxidação química e possíveis aplicações},
 	year = {2020},
 	url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2221",
 	abstract = "A demanda por água potável tem aumentado devido ao crescimento populacional e às necessidades
 das atividades antrópicas para sustentar essa população. Para atender a essa demanda, um número
 crescente de usinas de dessalinização por osmose inversa estão sendo instaladas e operadas. Porém,
 as membranas de osmose inversa tendem a atingir o final do ciclo de vida em torno de dois a cinco
 anos, quando se tornam resíduos sólidos, necessitando de destinação adequada, gerando custos
 adicionais. Portanto, estender o ciclo de vida das membranas de osmose inversa é uma necessidade
 do ponto de vista ambiental e econômico. Estudos indicam que a recuperação de membranas de
 osmose inversa para a mesma função ainda não é viável, contudo, é possível transformá-las em
 membranas menos seletivas, sendo uma abordagem para valorizar esse resíduo sólido. Estudos
 anteriores indicam a possibilidade de transformar membranas de osmose inversa em membranas
 de nanofiltração e / ou ultrafiltração utilizando agentes oxidantes que removem parcialmente a
 camada seletiva da membrana. A maioria dos trabalhos publicados nessa linha de pesquisa carecem
 de estudo de possíveis aplicações para as membranas produzidas. Este trabalho teve como objetivo
 transformar membranas de osmose inversa através da oxidação da camada seletiva com hipoclorito
 de sódio em membranas de menor seletividade, bem como buscar possíveis aplicações para as
 membranas recicladas. Os resultados demostram que as membranas oxidadas a 10.000 ppm.h
 tiveram um aumento significativo na permeabilidade, mas diminuíram a rejeição à condutividade
 elétrica e ao acetaminofeno. As análises por Microscopia Eletrônica de Varredura (SEM) e
 Microscopia de Força Atômica (AFM) demonstram o impacto do ataque pelo cloro na superfície
 da membrana, e a análise por Espectroscopia de Refletância por Transformada de Fourier (FTIR)
 sugere que a oxidação do cloro substituiu o hidrogênio do nitrogênio da amida, mas a camada de
 poliamida não foi totalmente degradada. Os testes de aplicação sugerem que a membrana reciclada
 pode ser utilizada para o tratamento de água salobra e superficial. A reciclagem das membranas de
 osmose inversa pode ser uma alternativa para dar uma segunda vida útil às mesmas, inserindo-as
 em um maior ciclo de valoração econômica.",
 	publisher = {Universidade de Passo Fundo},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental},
 	note = {Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEAR}
}