@MASTERSTHESIS{ 2021:1652668164, title = {Modelagem de multiplicação de Staphylococcus aureus nas fases planctônica e séssil em diferentes superfícies de contato}, year = {2021}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2205", abstract = "A qualidade e segurança dos alimentos são fatores importantes que precisam ser assegurados durante todas as etapas de produção alimentícia. O grande desafio no setor alimentício é o controle da multiplicação microbiana, pois os microrganismos buscam cada vez mais estratégias de sobrevivência aos diferentes agentes antimicrobianos presentes no ambiente. O Staphylococcus aureus é um dos microrganismos mais envolvidos em casos de contaminação nos alimentos, além disso, possui capacidade de se aderir aos equipamentos e superfícies industriais e formar biofilmes. Devido a essa preocupação, novas estratégias são tomadas para entender a dinâmica da multiplicação microbiana, e a microbiologia preditiva ganha cada vez mais espaço no ramo da microbiologia de alimentos. Diante disso, o objetivo do trabalho foi aplicar a microbiologia preditiva na multiplicação de S. aureus nas fases planctônica e séssil em diferentes superfícies de contato com alimentos. Para tanto, neste estudo foi usada a cepa de S. aureus ATCC 25923 e as superfícies de vidro, aço inoxidável, polipropileno, polietileno de alta densidade e polietileno de baixa densidade utilizadas como corpo de prova. Para verificar a curva de multiplicação do S. aureus nas fases planctônica e séssil, foi usada uma temperatura de 15º C nos tempos 0 h, 24 h, 48 h, 72 h, 96 h, 120 h, 144 h e 168 h. Em seguida, ocorreu a quantificação dos microrganismos nas formas planctônica e séssil. De acordo com os resultados, houve multiplicação de S. aureus na fase planctônica assim como a formação de biofilme em todas as superfícies de contato avaliadas, portanto, as curvas realizadas no ComBase por meio do DMFit mostram que houve um bom ajuste do modelo com relação a predição das células livres e de células aderidas aos substratos. As superfícies de polipropileno, polietileno de alta densidade e polietileno de baixa densidade propiciaram uma adesão imediata do microrganismo aos substratos logo no tempo 0, enquanto nas superfícies de vidro e aço inoxidável essa adesão apenas teve início depois das 24 horas de adaptação. A microscopia eletrônica de varredura apresentou as arquiteturas estruturais do biofilme maduro, e confirmou a fixação bacteriana em todas as superfícies com o desenvolvimento do biofilme evidente em todas as esferas avaliadas no tempo de 168 horas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância obtendo diferença significativa (P<0,05) entre todas as superfícies estudadas. Diante disso, conclui-se que as predições realizadas no ComBase Predictor por meio do DMFit foram satisfatórias tanto para as células planctônicas como para as sésseis, e de todas as superfícies as que apresentaram rápida adesão do S. aureus foram os polímeros. Portanto, o uso da microbiologia preditiva é uma estratégia no controle da multiplicação microbiana e formação do biofilme em superfícies da indústria de alimentos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }