@MASTERSTHESIS{ 2021:51766095,
 	title = {β-glicana : extração, caracterização e uso como microencapsulante de Ilex paraguariensis para avaliação biológica in vitro},
 	year = {2021},
 	url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2203",
 	abstract = "A prevalência de doenças crônicas não transmissíveis nas últimas décadas aumentou a consciência pública em relação à incorporação de produtos naturais e funcionais na alimentação. Os polifenóis têm demonstrado muitos benefícios à saúde, como redução do colesterol, aumento da função imunológica e tratamento de distúrbios intestinais. Antes dos fenólicos conferirem seus benefícios à saúde do homem, é necessário garantir sua bioatividade nas condições do trato gastrointestinal. A encapsulação de compostos bioativos em um material alimentar não digerível tem se mostrado de grande importância para a indústria e para a pesquisa. A β-glicana é um polissacarídeo que pode ser usado como agente encapsulante para a liberação controlada de compostos bioativos. Objetivou-se avaliar o potencial da β-glicana como agente encapsulante de erva mate para liberação controlada de compostos bioativos, bioacessibilidade e ação biológica in vitro. Um estudo de otimização da extração de β-glicana de aveia branca foi realizado utilizando um delineamento fatorial 32, avaliando o tamanho de partícula e velocidade de agitação sobre a pureza e o rendimento de extração. A microencapsulação foi baseada em um delineamento fatorial 23, avaliando concentração de material de parede, núcleo e glicerol na solução de lavagem. A microcápsula com maior eficiência de encapsulação (EE) e características de grupos funcionais e estabilidade térmica foi avaliada quanto à sua morfologia, e estabilidade ao pH, perfil antioxidante e perfil anti-inflamatório. A otimização da extração de β-glicana apresentou um rendimento máximo de 50,87 % e pureza de 62,43 %, com o menor tamanho de partícula e maior taxa de agitação. A utilização de 1% de beta glicana combinada com 0,5% de extrato de erva-mate e 5% de glicerol na solução de lavagem apresentou maior EE (67,53%), com cápsulas lisa e esférica, alta estabilidade térmica (300 °C). A liberação dos compostos fenólicos foi potencializada em pH alcalino (15,38 mg EAG/mL), devido a abertura da cápsula em pH 8,2. A microcápsula foi capaz de inibir a hemólise induzida por calor (42,44 %), hipotonicidade (51,66 %), proteinase (70 %) e desnaturação proteica (72 %). A eficácia de inibição destes parâmetros provou que a microcápsula tem potencial anti-inflamatório e seus valores mostram que é tão potente quanto o fármaco padrão diclofenaco, caracterizando uma alternativa de controle e prevenção a respostas inflamatórias.",
 	publisher = {Universidade de Passo Fundo},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos},
 	note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV}
}