@PHDTHESIS{ 2021:49761462, title = {Dos pioneiros do MST às políticas educacionais do campo : uma narrativa a partir da ocupação da Fazenda Annoni}, year = {2021}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2161", abstract = "Esta Tese narra, sob o ponto de vista do sujeito histórico, o processo de influência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na construção/elaboração das políticas educacionais do Campo. Para tanto, investiga, aponta e interpreta os indicativos da presença e da influência do MST, na configuração das atuais políticas educacionais do Campo. Tendo como ponto de partida a ocupação da antiga Fazenda Annoni, em 29 de outubro de 1985, no município de Pontão/ RS, o presente estudo, amparado no método histórico-dialético, evidencia a hipótese que, as políticas de educação do Campo existentes hoje, são frutos prioritários, dos movimentos e processos deflagrados pelo MST, a partir da ocupação da Fazenda Annoni. Situando o contexto investigativo, entre o período de 1985 a 2018, a lógica teórica dessa investigação assenta-se primeiramente no aspecto dos sujeitos e, posteriormente, no da organização coletiva. Esta tese, parte de um cenário micro – dos sujeitos da Fazenda Annoni e das experiências formativas primeiras – e gradativamente avança para um cenário macro – dos processos formativos enquanto pertencente à uma organização social de massas, da educação no/do MST e das políticas educacionais do Campo. Pretende-se desde o início, estabelecer uma linha temporal, cronológica de fatos – dos sujeitos, da organização coletiva, da formação, da educação, e das políticas educacionais do Campo. De caráter qualitativo, a pesquisa caracteriza-se em ser bibliográfica/documental, apresentando traços de uma pesquisa autobiográfica. De modo específico o estudo: descreve quem eram os sujeitos pioneiros que participaram da ocupação da Fazenda Annoni, bem como o processo formativo das lideranças desse fato histórico. É demonstrado como ocorreram as experiências formativas dos agricultores sem-terra no acampamento da Annoni, desde os núcleos de base, passando pela influência da fé cristã, até o processo formativo subjetivo e coletivo de (re)construção da identidade social. Dimensiona-se os conflitos de interesses dos sem-terra durante o processo de desmembramento do acampamento central até o assentamento em definitivo; discorre-se sobre as experiências educativas primeiras, desenvolvidas no acampamento, que resultaram nas escolas atuais; descreve-se o processo de formação da identidade do sem-terra ao Sem Terra; explicita-se a educação no/do Movimento Sem Terra e sua relação direta com as políticas educacionais do Campo. Por fim, aborda-se a política pública e a educação no/do MST. Conclui-se que a Educação do Campo, surge por intermédio direto do MST. E as assertivas para essa afirmativa, são duas. A primeira explicação é totalmente inerente aos processos formativos e educativos promovidos pelo próprio MST em suas ações práticas. Isso condiz tanto com todo o caminho iniciando ainda no primeiro ano de acampamento da Fazenda Annoni, quanto com as experiências primeiras em educação, depois concretizadas nas escolas dos assentamentos país afora. A segunda explicação, menciona da trajetória específica (de organização e de capacitação) do trabalho com educação escolar do MST, numa visão cronológica nacional, perceptível em documentos. Nesse contexto dá-se ênfase a doze políticas e a trinta e três documentos. E é justamente, nesses dois pontos - na gênese das políticas em si e nos documentos – que encontramos os indicativos da presença e da influência do MST, na configuração das atuais políticas educacionais do Campo.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }