@PHDTHESIS{ 2021:813222915, title = {Caracterização morfofenológica e divergência genética de frutos de cerejeira-do-rio-grande (Eugenia involucrata DC.)}, year = {2021}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2149", abstract = "O Brasil possui uma das maiores diversidades em frutíferas nativas, mas inúmeras espécies são pouco pesquisadas, apesar do grande potencial ambiental e econômico para as pequenas propriedades, como a cerejeira-do-rio grande (Eugenia involucrata). A hipótese da pesquisa foi de que a diversidade genética existe, uma vez que o método de produção de mudas utilizado pelas populações é a seminal, ocorrendo genótipos com floração e produção escalonada, com características foliares e dos frutos diferenciadas. Assim, o trabalho teve como objetivos caracterizar as folhas e, por duas safras consecutivas, também a fenologia reprodutiva e os parâmetros físico-químicos dos frutos, avaliando a divergência genética. Foram avaliados 50 genótipos de diferentes idades, que se encontravam no meio urbano do município de Serafina Corrêa, Rio Grande do Sul. Os dados foram submetidos à determinação da média e o desvio padrão da média. Para avaliar a diversidade genética foi determinada a contribuição relativa dos caracteres pelo método de Singh; gerada a matriz de distância euclidiana média padronizada (UPGMA) e os dendrogramas; e aplicado o método de otimização de Tocher. Os resultados mostraram que os períodos de ocorrência e duração da floração, e da colheita, bem como o intervalo entre o final da floração e o início da colheita variaram entre os genótipos, dentro de cada safra e entre as safras, influenciados por fatores bióticos e abióticos. Os genótipos apresentaram diferenças para o tamanho das folhas e teores de clorofila a, b e total. Alguns genótipos apresentaram alternância de produção, mesmo ocorrendo a floração, possivelmente por efeito de estresse hídrico combinado com o perfil genético. As características dos frutos variaram de um ano para outro, resultando em mudanças de uma safra para outra nos caracteres de maior contribuição na divergência e na formação dos grupos de genótipos similares. Os métodos de agrupamento UPGMA e Tocher foram mais eficientes em representar a diversidade entre genótipos. O teor de sólidos solúveis totais (SST), na primeira safra, e a massa fresca dos frutos, na segunda safra, foram os caracteres que mais contribuíram para a divergência genética. Conclui- se que, com base nas diferenças fenológicas e das folhas, mas principalmente nos caracteres físico-químicos dos frutos utilizados na análise multivariada, que há divergência genética entre genótipos de cerejeira-do-rio grande, permitindo a seleção de plantas agronomicamente superiores.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }