@PHDTHESIS{ 2021:825994243, title = {Fungos micorrízicos arbusculares no desempenho hortícola de Physalis peruviana L., composição química e bioatividade de extratos dos frutos no controle de mofo-cinzento de morango}, year = {2021}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2147", abstract = "Fungos micorrízicos arbusculares (FMA) utilizados no cultivo de plantas de fisális (Physalis peruviana L.), fontes de fitoquímicos, podem melhorar a ação antifúngica exercida pelos extratos de frutos e se tornarem uma alternativa no controle do mofo-cinzento. Este trabalho objetivou verificar se FMA, adicionados ao substrato de cultivo de fisális, diferem quanto ao desempenho hortícola das plantas e quanto a ação dos extratos obtidos dos frutos no controle do mofo-cinzento, e desenvolver um conjunto de diagrama de área padrão (DAP) para auxiliar a avaliação do mofocinzento em morangos. Foram realizados dois experimentos nos Laboratórios de Ecofisiologia Vegetal e Fitopatologia, e no Setor de Horticultura da UPF. No experimento I foi investigado se plantas cultivadas na ausência e presença de FMA diferem quanto ao crescimento do sistema radicial, produção, qualidade química e tempo de maturação dos frutos, identificar a presença de ácidos fenólicos e flavonoides nos extratos de frutos de fisális e testá-los quanto ao controle in vitro do mofo-cinzento em relação ao uso de um fungicida químico. Foram testados três tratamentos (Rhizophagus clarus, Glomus intraradices e comunidade micorrízica) em comparação a plantas sem inoculação micorrízica, em blocos casualizados, com cinco repetições. Para o perfil fitoquímico foram utilizados vinte extratos de frutos de fisális, oriundos dos quatro tratamentos descritos anteriormente. Para o controle do mofo-cinzento foram testados oito tratamentos, dispostos em delineamento inteiramente casualizado, em replicata, com dez placas por tratamento. O isolado G. intraradices apresentou maior capacidade de infectar as raízes das plantas. R. clarus proporcionou maior volume radicial às plantas, porém não diferiu das plantas micorrizadas com G. intraradices. Plantas inoculadas com a comunidade micorrízica apresentaram maior quantidade de raízes finas, embora não tenham diferido daquelas produzidas com os isolados fúngicos. Plantas não micorrizadas produziram frutos com maior massa fresca média em relação às plantas inoculadas com a comunidade micorrízica, porém não diferiram das plantas micorrizadas com G. intraradices e R. clarus. Os frutos mais doces e saborosos foram produzidos por plantas inoculadas com a comunidade micorrízica e com o isolado R. clarus. Em todos os extratos foram identificados os ácidos fenólicos p-cumárico e cafeico e o flavonoide rutina, contudo, nenhum dos extratos apresentou melhor controle in vitro do mofo-cinzento em relação ao fungicida químico, demonstrando, portanto, que na concentração de 300 mg/mL, os fitoquímicos não apresentam ação in vitro sobre o mofo-cinzento de morangueiro. O experimento II objetivou desenvolver e validar um conjunto de DAP para avaliação da severidade do mofocinzento em morangos. Dez avaliadores foram selecionados para validar os diagramas, alocados em dois grupos: i) avaliadores sem experiência e ii) com experiência na avaliação de doenças de plantas usando escalas de classificação ou diagramas. As avaliações e validação ocorreram em três etapas: na primeira os avaliadores analisaram 50 fotos de morangos com diferentes níveis de severidade do mofo-cinzento, apresentados aleatoriamente em Power Point®; na segunda etapa utilizaram a escala de Nunes et al. (2012); e na terceira os diagramas desenvolvidos nesse estudo. O diagrama desenvolvido permitiu uma estimativa mais acurada da doença. A precisão foi demonstrada pela proximidade entre os valores obtidos pela repetibilidade nas avaliações.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }