@PHDTHESIS{ 2020:244341883, title = {Morfologia, fenologia e resistência de Amaranthus spp.}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2146", abstract = "A utilização inadequada dos métodos de manejo de plantas daninhas tem ocasionado seleção de espécies resistentes a herbicidas. Dentre essas, esta o caruru com diversas espécies de Amaranthus: A. viridis; A. lividus; A. spinosus; A. hybridus e A. retroflexus. A população de indivíduos resistentes eleva-se em virtude das falhas de controle que permitem a frutificação e disseminação de sementes. Este estudo possui como objetivo geral caracterizar a morfologia e fenologia, bem como identificar se há formação de híbridos viáveis a partir do cruzamento intraespecíficos e interespecíficos de espécies de carurus. Parte-se da hipótese, que se há formação de híbridos viáveis a partir do cruzamento entre biótipos resistentes e suscetíveis ao imazetapir, em Amaranthus spp, então serão observados, na progênie, indivíduos resistentes e suscetíveis, quando forem polinizadas manualmente plantas de biótipos suscetíveis com pólen oriundo de plantas resistentes, sob condições controladas. Para tanto, iniciaram-se as pesquisas em 2017, com a coleta de sementes de distintos locais, a partir daí se conduziu uma série de experimentos em casa de vegetação e laboratório. Se testou a germinação e superação de dormência de sementes de Amaranthus spp; caracterização do desenvolvimento morfológico do sistema radicial de Amaranthus spp; descrição da morfologia e fenologia de espécies de Amaranthus spp; curvas de dose-resposta e a eficácia do herbicida imazetapir sobre as diferentes espécies de Amaranthus; transferência da resistência de A. retroflexus ao herbicida imazetapir mediante cruzamentos. Obteve-se como conclusões que: 1) ocorre a superação da dormência para A. viridis associando a falta de luz com escarificação mecânica; 2) A. lividus embebição prolongada e escarificação mecânica sem a presença de luz; 3) A. spinosus escarificação mecânica nas duas situações de luminosidade; A. hybridus não respondeu a nenhum dos tratamentos; A. retroflexus biótipo suscetível escarificação mecânica e embebição prolongada, associadas a falta de luz; A. retroflexus biótipo resistente embebição prolongada associado a presença de luz; A chave dicotômica de imagens auxília o produtor a identificar as espécies de Amaranthus a nível de campo. O biótipo de A. retroflexus suscetível a imazetapir acumulou maior quantidade de massa seca, principalmente nas hastes e flores, seguido pelo A. hybridus, A. spinosus, A. viridis, A. retroflexus biótipo resistente e A. lividus. O sistema radicial do A. spinosus possui volume de raízes superior aos demais seguido pelo A. retroflexus biótipo suscetível ≥ A. hybridus ≥ A. viridis ≥ A. lividus≥ A. retroflexus biótipo resistente. Existe variação de suscetibilidade entre as espécies de Amaranthus: A. viridis, A. lividus, A. hybridus, A. spinosus e A. retroflexus. O Amaranthus viridis, A. lividus, A. hybridus, A. spinosus e o biótipo de A. retroflexus oriundo de Passo Fundo são controlados eficientemente com o uso de doses inferiores à de registro. O biótipo de A. retroflexus oriundo de Lucas do Rio Verde - MT é resistente ao herbicida imazetapir. Não se obteve hibridação interespecífica entre as cinco espécies testadas. Entretanto se contatou hibridação intraespecífica entre os biótipos de A. retroflexus, então a hipótese levantada por este estudo não é verdadeira.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }