@MASTERSTHESIS{ 2020:1003576342, title = {A atuação dos bombeiros na Guerra dos Farrapos (1835-1845): agentes de informação e redes de espionagem}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2087", abstract = "A presente pesquisa se destina a tratar das atividades desenvolvidas pelos agentes de informação durante a Guerra dos Farrapos no período de 1835-1845. Sendo assim, o espaço de estudo será a Província de Rio Grande de São Pedro, criada em 28 de fevereiro de 1821. Estes agentes de informação são denominados de espias, bombeiros e vaqueanos. Que durante toda a guerra, operacionalizaram-se numa rede de espionagem que ocupou todo o conflito. Ao longo de quase dez anos de guerra, as duas forças divergentes, deslocaram uma rede de agentes sobre os principais pontos da província. Os rebeldes foram os primeiros a montar uma rede de espionagem no sentido de mover-se em campo aberto. Com o tempo, os imperiais passaram a trabalhar com essa estratégia de guerra. Os informantes atuavam em localidades satélites e estrategicamente localizadas. Eram incumbidos de informar os oficiais e demais comandantes acerca dos preparativos militares desenvolvidos na província. Esses agentes informavam as posições exatas das forças inimigas, os preparativos militares, além de, quando possível, as futuras movimentações. Infiltravam-se algumas vezes, no corpo do exército inimigo e suas informações facilitavam as previsões ofensivas e defensivas, lançando patrulhas de reconhecimento e observação. Desta forma, tais agentes de informação tiveram papel importante para as estratégia militares, tanto dos farrapos quanto dos imperiais. Devemos considerar que e em tempos de guerra a rede de espionagem aumentava, e com isso a confidencialidade das atividades desenvolvidas pelos agentes de informação. Assim sendo, lidamos com a natureza discreta dessa atividade, sendo ela essencial, para estabelecer as relações de reciprocidade e confiança entre comandante e comandado. Tais relações instituídas na província expressam as hierarquias sociais e as relações de poder da sociedade sulina. Contudo e de forma geral a função dos espiões, era a de coleta e repasse de informações, informações estas que deveriam chegar de forma modesta e confiável às autoridades superiores e das quais pretendemos mapear.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH} }