@MASTERSTHESIS{ 2020:142769042, title = {Modulação do microbioma intestinal de ratos pela Ilex paraguariensis}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2054", abstract = "Estudos vêm demonstrando a relação das escolhas alimentares e a atividade da microbiota intestinal, inferindo efeitos de equilíbrio simbiótico dos microrganismos presentes no intestino ou efeitos contrários a este, os quais podem estar associados a complicações neurodegenerativas, metabólicas e imunológicas. Alimentos com compostos fenólicos presentes em sua composição possuem influência seletiva sobre a microbiota intestinal, neste sentido a erva-mate pode ser uma boa alternativa para realizar esta modulação. A utilização de bioativos é um desafio, pela facilidade de degradação dos mesmos no trato digestório, não conseguindo exercer com totalidade as suas funções, devido a isso, técnicas de encapsulação podem ser empregadas. Neste contexto, objetivamos avaliar o impacto da ingestão de extrato de erva-mate livre e microencapsulado como potencial agente modulador da microbiota intestinal de ratos. Para tal, o extrato de erva mate foi avaliado em relação a compostos fenólicos totais, atividade antioxidante pelos métodos de ABTS e FRAP, comportamento em diferentes pHs e HPLC, apresentando resultados de quantificação da atividade antioxidante de 52,96 mol Trolox/mL para ABTS e 64,53 mol Trolox/mL para ensaios de FRAP e 10,17 mgEAG/mL para compostos fenólicos totais. A quantificação de compostos fenólicos em pH 7,5, simulando pH intestinal foram superiores a quantificação em pH 2,0, simulando pH estomacal. Os compostos identificados em maior abundância no extrato liofilizado da erva-mate foram os isômeros de ácido clorogênico com 14,22g/100g. O extrato foi microencapsulado utilizando a técnica de gelificação iônica, utilizando as concentrações de 1,5% de alginato de sódio e 1,5% de cloreto de cálcio para reticulação. As microcápsulas produzidas foram avaliadas quanto à eficiência de encapsulação, apresentando valores de 46,5%. As cápsulas também foram analisadas com relação a sua morfologia externa, solubilidade em água e comportamento em diferentes valores de pH, demonstrando uma solubilidade de 38,70%. A quantificação da atividade antioxidante das cápsulas de erva-mate em pH de 7,5 e 2,0 não apresentou diferença significativa. A modulação do microbioma intestinal dos ratos pelo extrato de erva-mate foi determinado por testes de Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (qPCR), para os microrganismos Lactobacillus sp., Bifidobacterium sp. e Prevotella sp. considerados benéficos. Foi avaliado o comportamento da microbiota intestinal de 40 ratos Wistar em diferentes grupos de estudo, com suplementação de 3,29 mg de compostos fenólicos/animal/dia, durante 45 dias, para quatro grupos de animais: extrato livre, extrato microencapsulado de erva-mate, além dos grupos controle: água e cápsulas vazias. Os compostos presentes no extrato da Ilex paraguariensis tiveram efeitos na modulação da microbiota intestinal de ratos para os microrganismos estudados, quando avaliados antes e após a ingestão do extrato de erva-mate. Não foi observada diferença significativa nos resultados dos animais suplementados com extrato microencapsulado, frente ao extrato livre de erva-mate, sugerindo a utilização de extrato livre em detrimento do encapsulado. Por fim, estas compreensões poderão possibilitar a expertise e diversificação do uso da erva mate, para estimular uma boa microbiota, caracterizando uma alternativa de controle e prevenção dos agravos decorrentes da má alimentação.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }