@MASTERSTHESIS{ 2020:1763940915, title = {Exposição embrionária a genisteína induz comportamento ansiolítico e antissocial em zebrafish: efeitos persistentes até a fase adulta}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2037", abstract = "A genisteína é um fitoestrógeno presente em diversos alimentos e em maior abundância na soja e em seus derivados. Possui estrutura química semelhante ao estrogênio 17𝛽-estradiol e tem a capacidade de ligação nos mesmos receptores, desencadeando ação estrogênica ou antiestrogênica dependendo do tecido alvo, concentração de estrógenos endógenos e número de receptores livres. Por ser uma substância desreguladora endócrina, pode trazer prejuízos ao sistema reprodutor, tanto em humanos quanto em animais. O principal objetivo deste trabalho foi elucidar os efeitos que a genisteína, em concentrações similares às encontradas em efluentes, gera no comportamento e na diferenciação sexual de peixes expostos durante o período embrionário. Os efeitos da exposição embrionária foram avaliados na fase larval e na fase adulta. Ovos de zebrafish foram expostos durante as primeiras 72 horas pós-fecundação (hpf) a 3 diferentes concentrações de genisteína: 10μg/L, 40μg/L e 80μg/L. Às 48hpf foi realizada a verificação da frequência cardíaca (BPM) e durante as primeiras 72hpf foi realizada a taxa de mortalidade. Os testes comportamentais claro-escuro e campo novo foram aplicados nas larvas no 6dpf, e os testes tanque novo, preferência social e claro-escuro nos peixes adultos no 90dpf. A sexagem foi realizada após realização dos testes comportamentais (90dpf). A exposição embrionária à genisteína causou um comportamento tipo-ansiolítico tanto em larvas quanto na fase adulta. Na fase adulta observamos um aumento na atividade locomotora e um comportamento antissocial na concentração de 40μg/L. Houve um aumento na taxa de mortalidade, nas concentrações de 10, 40 e 80μg/L quando comparados com o controle e houve um aumento na frequência cardíaca na concentração de 80μg/L. A exposição a 10μg/L apresentou uma maior frequência de fêmeas quando comparado à frequência encontrada nos controles. Nossos resultados evidenciam que a exposição a genisteína durante a fase embrionária traz prejuízos a curto e longo prazo uma vez que aumenta a taxa de mortalidade e leva a distúrbios de comportamento tanto na fase larval quanto na fase adulta. O efeito tipo-ansiolítico e a menor interação social são efeitos que trazem prejuízo à sobrevivência, devido à perda de noção de predador, afetando o desempenho social e consequentemente a busca por alimentos e a reprodução dos peixes.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }