@MASTERSTHESIS{ 2020:1775110705, title = {Desenvolvimento da linguagem oral nos anos iniciais do ensino fundamental: explorando a exposição oral}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2025", abstract = "Esta dissertação aborda a importância de um trabalho sistemático e intencional com a oralidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Com a intenção de não só contribuir com o ensino de gêneros orais, mas também de propor uma alternativa eficiente, que parta de uma prática pedagógica intencional para o ensino dessa modalidade, buscou-se elaborar uma sequência didática para o ensino da Exposição Oral. A questão orientadora que baseou esta pesquisa foi: Como se dá a imbricação entre a atividade intencional com a língua falada e as elaborações que as crianças fazem sobre/com a linguagem falada, por meio do trabalho com sequência didática? Além de buscar responder à pergunta central, esse trabalho visa: tematizar a sequência didática como uma modalidade de organização do ensino e suas possibilidades para potencializar o aprendizado de gêneros orais, mais especificamente, a exposição oral; apresentar uma proposta de trabalho sobre gêneros orais, por meio da qual sejam desenvolvidas atividades de tomada de consciência da linguagem falada com o objetivo de fazer com que a criança ascenda cognitivamente e amplie o conhecimento científico acerca da própria linguagem falada; e, por fim, observar e compreender como as crianças se comportam e que conhecimentos elas elaboram diante do que é trabalhado acerca dessa modalidade da língua por meio da sequência didática. De abordagem qualitativa, este trabalho teve a pesquisa-ação como opção metodológica. O trabalho de campo foi realizado em uma escola pública do município de Estação/RS, com uma turma de 5º ano. O referencial teórico de base envolve Dickel e suas colaboradoras (2016), Marcuschi (2003), Schneuwly, Dolz e seus colaboradores (2004), Vigotski (2010), Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), Gomes Santos (2012). Com a análise feita dos dados produzidos por meio de videogravação das aulas e de produções das crianças, pode-se concluir que, quanto mais situações de aprendizagens e tomada de consciência são oferecidas às crianças, mais elas conseguem avançar acerca do conhecimento científico em relação à linguagem oral. Constatou-se, também, que isso é possível quando a linguagem oral é tomada como objeto de conhecimento a ser trabalhado e dá-se a ela um lugar no planejamento. Verificou-se que, junto da instrução do professor acerca dos conhecimentos trabalhados, as atividades de autorregulação e a interação entre os pares são potentes estratégias de tomada de consciência, pois permitem reflexão sobre o conhecimento que está sendo construído. Além disso, estudos que defendem a sequência didática como uma ferramenta eficiente no ensino da modalidade oral da língua foram corroborados. Observou-se, por meio dela, que o desenvolvimento da linguagem oral foi qualificado, que os estudantes se apropriaram do conhecimento de tal maneira que conseguiram satisfatoriamente acioná-lo no momento de suas exposições orais finais, evidenciando o quanto ascenderam cognitivamente considerando esse objeto de conhecimento. Diante disso, ficou em evidência a elaboração das crianças em relação ao conhecimento de selecionar, comparar e organizar informações sobre um tema em diferentes suportes; as propriedades do gênero e da linguagem apropriadas, entre elas, a organização da fala, as atividades reguladoras no processo de (re)elaboração das crianças, as estratégias de progressão do tema - exemplificação, reformulação, narrativização, comentário -, o material de apoio como suporte para a fala e a explicitação de termos técnicos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }