@MASTERSTHESIS{ 2020:810287326, title = {Associação entre transtorno do espectro autista e doença cárie: estudo de casocontrole}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1999", abstract = "O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição de prevalência crescente que demanda investimentos pelo sistema de saúde pública. Os participantes com TEA apresentam dificuldades na comunicação e interação sociais como principais características e podem apresentar um risco maior de cárie, particularmente pelas dificuldades na higienização oral e mudanças no padrão alimentar. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre TEA e cárie, além de hábitos de higiene oral e padrões alimentares. Foi realizado um estudo do tipo casocontrole, cujos casos foram 40 participantes com TEA (5 a 15 anos de idade), pareados por sexo e idade (+/- 2 anos) com 40 participantes sem TEA. Ambos foram recrutados nos municípios gaúchos de Passo Fundo, Erechim, Veranópolis e Venâncio Aires. O desfecho cárie foi quantificado após exame clínico odontológico, utilizando-se os índices ceod e CPOD. Foi calculada a razão de chances da associação entre TEA e cárie. O software utilizado para análise estatística foi Stata 14.0®. Como principais resultados tem-se que a presença de cárie não diferiu entre casos e controles (p=0,823), não havendo associação entre TEA e cárie (razão de chances: 0,81 (0,31 – 2,15). Porém, o consumo de alimentos açucarados foi menor nos participantes com TEA (p=0,046), podendo ser interpretado que estes ingerem menos doces por ter uma dieta mais fiscalizada por seus cuidadores. Entre 40 participantes com TEA, 58% tinham auxílio de um responsável para a higiene oral, ao passo que 87% dos controles realizavam sozinhos (p=0,001) Sobre o abandono do tratamento odontológico 30,8% dos participantes com TEA já abdicaram, sem término dos procedimentos no serviço procurado, mas apenas 8,9% dos controles. Podemos concluir que a frequência de cárie não difere entre casos com TEA e controles sem TEA, apesar de desigualdades nos padrões de higiene oral e alimentação. Os dados obtidos sugerem que apesar da maior dificuldade na higienização oral em indivíduos com TEA, pode haver compensação com maiores cuidados dos responsáveis e fiscalização dos padrões alimentares.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia – FO} }