@MASTERSTHESIS{ 2020:983793366, title = {Variações em índices de área foliar e nos componentes do rendimento de grãos associadas com o uso de fungicidas em soja}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1945", abstract = "O rendimento da soja é influenciado pela duração de área foliar, de modo que o controle das doenças foliares depende do estádio fenológico de aplicação dos fungicidas. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito do controle químico, com triazol e estrobirulinas, na área foliar e nos componentes do rendimento de cultivares de soja de distintos grupos de maturidade: semi-precoce (BRS 137), médio (BRS 154) e tardio (CD 205). Os experimentos foram conduzidos no campo, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, na safra 2004-05. Os tratamentos foram organizados em bifatorial 5 (estádio de aplicação) x 4 (fungicida) + 3 (sem fungicida; dois padrões de tratamento químico: PA e PB), e dispostos em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os seguintes fungicidas foram aplicados, em dose única, nos estádios R1, R2, R3, R4 ou R5.1: a) tetraconazole (Domark®), b) epoxiconazole + piraclostrobin (Opera®), c) ciproconazole + azoxistrobim (Priori Xtra) e d) ciproconazole + trifloxistrobin (Sphere®). As doses foram conforme recomendação do fabricante e em volume de calda de 150 L/ha. Os padrões constituiram tres aplicações, nos estádios R1, R3 e R5.1: PA) tetraconazole (triazol); PB) triazol + estrobirulina: epoxiconazole + piraclostrobin (R1), ciproconazole + azoxistrobim (R3) e ciproconazole + trifloxistrobin (R3). Foram feitas avaliações de severidade de doenças, índice (IAF) e duração (DAF) de área foliar e componentes do rendimento. A duração do ciclo das cultivares foi de 125 (BRS 137), 132 (BRS 154) e 145 dias (CD 205). A severa estiagem ocorrida no verão restringiu a ocorrência de doenças foliares de final de ciclo, mas houve incidência de oídio (Microsphaera difusa), com severidade máxima de 24% e que foi controlada pelos tratamentos químicos (>80%). Os tratamentos padrões e as misturas de triazol + estrobirulina não diferiram (p>0,05) quanto às variáveis-resposta, mas o estádio de aplicação dos fungicidas teve efeito significativo na DAF e nos componentes do rendimento: a) aplicação única de misturas de triazol + estrobirulina nos estádios R2 ou R3 aumentaram a DAF e a massa de mil grãos (MMG), em relação àquelas realizadas em R1, R4 ou R5.1, e foram similares aos padrões; b) aplicação única de misturas de triazol + estrobirulina teve efeito similar aos padrões no número de vagens/planta, exceto se aplicada no estádio R1, quando reduziu essa variável; c) aplicação única de misturas de triazol + estrobirulina teve efeito similar aos padrões no número de grãos/vagem, exceto se aplicada no estádio R5.1, quando teve efeito negativo. A aplicação de fungicidas em R2 aumentou o IAF e a DAF, o que se refletiu no incremento da MMG e no rendimento de grãos. O rendimento de grãos foi associado positivamente à MMG, mas não teve relação com nº de vagens/planta e nº de grãos/vagem. Em conclusão, a aplicação de fungicidas no estádio R2 (floração plena) promeve maior duração de área foliar e, com isso, eleva a massa individual de grãos e a produtividade da soja. O estudo mostra que à medida que o ciclo da cultura diminui, a dependência em relação à duração de área foliar aumenta, o que torna sobremaneira relevante o controle preventivo das doenças foliares de final de ciclo.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }