@MASTERSTHESIS{ 2020:504330694, title = {Capim-amargoso no Rio Grande do Sul: resistência, crescimento e controle}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1941", abstract = "As plantas daninhas competem com a cultura por luz, água e nutrientes, por isso causam impacto negativo no rendimento da lavoura. Com o advento das culturas transgênicas, os herbicidas tornaram-se a principal ferramenta para o controle das plantas daninhas. Todavia, o uso indiscriminado do mesmo mecanismo de ação, aliado ao uso incorreto das tecnologias, aceleraram o aparecimento de várias plantas daninhas resistentes, o que gerou um grave problema em áreas de produção agrícola. Entre as plantas daninhas resistentes, encontra-se o capim-amargoso (Digitaria insularis (L.) Fedde), uma planta perene de difícil controle e de rápida disseminação. Este estudo foi desenvolvido com os objetivos de verificar a presença de biótipos de capim-amargoso resistentes ao glifosato no Rio Grande do Sul; determinar se há diferenças no desenvolvimento de biótipos oriundos do Mato Grosso (MT), Paraná (PR) e Rio Grande do Sul (RS); e buscar alternativas de controle em pré e pós-emergência para esta planta daninha. Os experimentos foram desenvolvidos em casa de vegetação no Centro de Extensão e Pesquisa Agropecuária (CEPAGRO) da FAMV-UPF e a campo em Paraíso do Sul (RS). No experimento de curva de dose-resposta foram empregados 10 tratamentos, sendo eles 0; 480; 960; 1.920; 3.840; 7.680; 15.360; 30.720; 61.440; 122.880 g ea/ha de glifosato, em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Através dos resultados, observa-se que os biótipos R1, R2, R3, R4, e R5, provenientes de Passo Fundo, Cruz Alta e Paraíso do Sul - RS são resistentes ao glifosato, apresentando alto fator de resistência e DL50. Na análise de crescimento dos biótipos MT, PR e RS foi possível observar que o capim-amargoso apresenta maior incremento de matéria seca de parte aérea e raízes quando emerge em novembro. Quando os biótipos emergem em agosto os estádios de desenvolvimento tem seu início antecipado. Além disso, o biótipo do RS apresenta plantas mais vigorosas no ciclo com emergência em novembro em comparação com os demais biótipos testados. Enquanto que o biótipo do Mato Grosso apresenta desenvolvimento semelhante nos dois ciclos, sendo mais adaptado as alterações climáticas. A partir do estudo de alternativas de controle para D. insularis é possível inferir que os herbicidas S-metolachloro, imazapic+imazapyr, clomazone e imazathapyr+flumioxazin podem ser empregados para o controle eficiente desta invasora em pré-emergência, sem causar injúrias a cultura da soja. Já para a aplicação em pós-emergência os herbicidas clethodim e haloxifop-metílico apresentam eficiência de controle no estádio de 3 a 4 folhas, sendo este o melhor período para o controle de capim-amargoso. Enquanto que aos 40 dias após a semeadura apenas o herbicida haloxifop-metílico é eficiente no controle de capim-amargoso. Todavia, em plantas perenizadas é necessário realizar aplicações sequenciais e misturas de herbicidas, não sendo eficiente a aplicação isolada dos ingredientes ativos testados.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }