@PHDTHESIS{ 2019:564359927, title = {Caracterização da resistência de Echium plantagineum aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS)}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1931", abstract = "O elevado grau de variabilidade genética existente entre populações de plantas, é uma das principais características que permitem a sobrevivência e adaptação das espécies em qualquer condição ambiental de estresse provocado no ambiente. O uso contínuo de um único herbicida ou mecanismo de ação favorece a seleção de plantas daninhas resistentes, o que torna-se grave problema para as áreas de produção agrícola. As plantas daninhas quando convivendo junto com as culturas interferem no seu desenvolvimento e causam perdas na produtividade e na qualidade de grãos do produto final. A espécie Echium plantagineum L. popularmente conhecida como flor - roxa foi introduzida no Brasil com finalidade ornamental, e por ser considerada uma espécie apta a produção de mel. Atualmente sua significância está relacionada a planta infestante, que ocorre principalmente no Sul do país onde povoa campos nativos e culturas de inverno. Atualmente há plantas que não são mais controladas pelo principal herbicida utilizado nas áreas, o metsulfurom metílico, inibidor da enzima acetolactato sintase (ALS). Com o objetivo de confirmar a resistência de E. plantagineum ao grupo de herbicidas pertencentes ao mecanismo ALS; avaliar se a resistência está atrelada a metabolização do herbicida, além de compreender o desenvolvimento da espécie ao longo do seu ciclo e as suas características morfoanatômicas. Foram desenvolvidos três experimentos em casa de vegetação e laboratório durante os anos de 2016 a 2018 na Universidade de Passo Fundo (UPF)/ Passo Fundo. Para avaliação da resistência dos biótipos, conduziu-se experimento em casa de vegetação a fim de realizar a curva de dose resposta de quatro herbicidas inibidores da ALS (metsulfurom - metílico, bispiribaque-sodico, piroxulam e imazetapir). Para a avaliação das propriedades enzimáticas da ALS e mecanismos de resistência não relacionados ao local de ação, o estudo subdividiu-se em dois experimentos. O primeiro para avaliar a atividade da enzima ALS na presença do herbicida imazapic e a concentração de substrato (piruvato) que fornece velocidade inicial igual à metade da velocidade máxima de reação (KM) e a velocidade máxima de reação (Vmáx). Já o segundo correspondeu ao experimento de metabolização pelo complexo citocromo P450 monooxigenase. Avaliando os biótipos quanto a análise de crescimento, caracterização morfoanatômica e contagem de cromossomos, foram realizados três experimentos. A partir dos estudos foi possível confirmar a resistência dos biótipos a enzima ALS, onde os mesmos apresentaram resistência cruzada. Para a avaliação da atividade enzimática constatou-se que houve alteração dos parâmetros cinéticos da enzima em relação ao substrato o que por sua vez também confere resistência do biótipo R e alto nível de suscetibilidade dos biótipos S1 e S2. Quando avaliando se a resistência pode estar atrelada a metabolização o estudo mostrou que há envolvimento do complexo P450 na resistência do biótipo R. E por fim foi possível analisar que biótipos respondem de maneira distinta quanto ao desenvolvimento sendo que os biótipos sensíveis apresentam maior desenvolvimento de parte aérea já o resistente tem maios capacidade de desenvolvimento de sistema radicular. Quanto as características morfoanatômicas e contagem cromossômica não verificou-se alterações.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }