@MASTERSTHESIS{ 2019:173975972, title = {A prevalência de interações medicamentosas em idosos institucionalizados e fatores associados}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1867", abstract = "Com o aumento da expectativa de vida, doenças crônicas e comorbidades tornam-se frequentes em idosos, assim como, o uso de medicamentos e a polimedicação. A população idosa constitui grupo de risco para a ocorrência de reações adversas a medicamentos, interações medicamentosas e outros eventos adversos, em decorrência, principalmente, da utilização de múltiplos fármacos, caracterizados pela polifarmácia. Nesse sentido, objetivou-se verificar as potenciais interações medicamentosas com a classe farmacológica de anti-hipertensivos e fatores associados, em prescrições de idosos institucionalizados. Foi realizado um estudo transversal, no período de 2017 a 2018, que incluiu 469 indivíduos de 60 anos e mais, residentes em 18 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), que faziam uso de medicamentos, e residiam nos municípios de Passo Fundo, Carazinho e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul - RS. Os dados foram coletados por meio do instrumento de entrevista com questionário estruturado, e os medicamentos foram previamente classificados conforme Anatomical Therapeutical Chemical (ATC). Foram avaliadas a prevalência das potenciais interações medicamentosas do tipo fármaco-fármaco, sendo que, a verificação foi realizada através do programa Micromedex. As variáveis sociodemográficas foram: idade, sexo, cor/raça, estado civil, escolaridade, tipo de ILPI e tempo de residência. As variáveis de saúde foram: cardiopatia, doença pulmonar, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, acidente vascular encefálico, tumor maligno/câncer, insônia, reumatismo, demência e dor crônica (nos últimos 6 meses). Foi realizada análise descritiva e inferencial dos dados. Para verificar a associação entre as variáveis categóricas foi utilizado os testes Qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher ao nível de significância 5% e regressão de Poisson com variância robusta para análise bruta e ajustada. Para entrada no modelo múltiplo foram consideradas as variáveis com p<0,20. Dos participantes do estudo, 56,9% pertenciam a ILPI filantrópica, 57,3% eram longevos, 71,4% eram do sexo feminino, 32,4% moravam na ILPI há cerca de 12 a 35 meses, 89,5% eram brancos e 73,5% estudaram por volta de 1 a 8 anos. O número de medicamentos prescritos por idoso, teve mediana de 8, e com relação as interações medicamentosas, a mediana foi 4. Quanto a gravidade das potenciais interações, 77,7% dos idosos apresentaram pelo menos uma interação classificada como grave, 75,5% moderada, 19,7% menor e 2,5% contraindicado. 67% (n=314) dos idosos faziam uso de anti-hipertensivos, e destes 69,7% (n= 219) apresentam interações medicamentosas. Na análise bivariada a maior prevalência de interações medicamentosas, foi entre os idosos que fazem uso de polifarmácia (56,8%; p<0,001), e na análise multivariada a polifarmácia apresentou associação com interações medicamentosas, sendo a razão de prevalência 29,3% (IC95%: 0,191;0,449). Evidenciou-se associação com polifarmácia em ambos os desfechos, tanto na análise bivariada, quanto na multivariada. Os resultados deste estudo contribuem para subsidiar ações de assistência farmacêutica no desenvolvimento do cuidado a pessoa idosa institucionalizada, e alertar os profissionais de saúde quanto aos ricos da polifarmácia e das interações medicamentosas.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – FEFF} }