@MASTERSTHESIS{ 2019:1245848384, title = {Química, farmacologia e etnobotânica de Anredera cordifolia (Basellaceae): fatores de influência sobre os compostos fenólicos e atividade antioxidante}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1851", abstract = "A humanidade ao longo do tempo fez uso das plantas medicinais para a cura de doenças e enfermidades, elas contribuíram para que as pessoas tivessem acesso aos cuidados primários com a saúde por um longo período. A forma com que a população utiliza as plantas medicinais conduzem pesquisas do potencial farmacológico destas. As plantas medicinais sintetizam vários metabólitos secundários e estes possuem diferentes funções biológicas como proteção contra patógenos, herbívoros. No ambiente natural, as plantas estão sujeitas às influências bióticas e abióticas, resultando em adaptações a diferentes épocas e variações de temperatura. Pesquisas e investigações são cada vez mais necessárias para avaliar as condições adequadas de cultivo, época e locais adequados de coleta de plantas medicinais e como elas reagem às mudanças ambientais. Anredera cordifolia é amplamente utilizada como medicinal, para inflamações, diabetes, hipertensão, e possui ação contra microrganismos importantes. Possui ação farmacológica comprovada e várias classes de metabólitos como compostos fenólicos, flavonoides, os quais possuem atividade antioxidante. Devido sua importância medicinal, estudamos esta espécie primeiramente através de uma ampla revisão sobre seus aspectos botânicos, farmacológicos e químicos, constituindo o primeiro capítulo desta dissertação. Constatamos que A. cordifolia se apresenta como uma planta considerada invasora em algumas regiões, mas com uso medicinal e alimentício em outras. Destacam-se estudos com esta espécie na Indonésia e região, inclusive com o desenvolvimento de géis de uso tópico com ação anti-inflamatória. Inúmeros trabalhos comprovam suas ações farmacológicas, no entanto poucos são os compostos químicos isolados da espécie. Num segundo capítulo deste trabalho apresentamos dados experimentais onde verificamos se o conteúdo de compostos fenólicos e a capacidade antioxidante de extratos das folhas da planta variam conforme as diferentes idades foliares e período de coleta. Foram analisadas folhas jovens, maduras e senescentes nas quatro estações do ano, sendo que os compostos fenólicos foram determinados pelo método Folin-Ciocalteu e a atividade antioxidante pelo método do radical livre 2,2- difenil-1-picril-hidrazila (DPPH). Os resultados obtidos permitem concluir que, para obtenção de amostras com maior conteúdo de compostos fenólicos, deve-se utilizar as folhas jovens coletadas no inverno. E para a obtenção de amostras com maior ação antioxidante, deve-se optar por folhas jovens coletadas no outono.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Instituto de Ciências Biológicas – ICB} }