@MASTERSTHESIS{ 2019:513487036, title = {Bioquímica e fisiologia da soja em ambiente protegido sob variações de déficit hídrico, xenobiótico e bioestimulante}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1790", abstract = "Estresse por déficit hídrico é o de principal ocorrência e que mais afeta o desenvolvimento das plantas. A aplicação de fungicida protege as plantas, mas pode acarretar em estresse oxidativo por ser um xenobiótico, composto estranho à planta. Em condições de campo, as plantas estão expostas a combinações de estresses bióticos e abióticos, como pode ser o caso do déficit hídrico combinado com a aplicação de fungicida. O desafio da pesquisa científica é caracterizar estes processos e criar estratégias de manejo para mitigar o efeito metabólico e econômico. Ainda, para minimizar os impactos destes estresses, vem se destacando o uso de produtos bioestimulantes, que atuam induzindo as defesas das plantas. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar os efeitos interativos na bioquímica e fisiologia de plantas de soja submetidas simultaneamente à aplicação de fungicida e a condições de déficit hídrico, e a possível atenuação de danos às plantas pela aplicação de bioestimulante, em ambiente protegido. Foram avaliados alterações bioquímicas e fisiológicas em plantas de soja submetidas a restrição de água durante oito, seis, quatro e dois dias sem irrigação (oito potenciais da água do solo diferentes: -0,2286; -0,0332; -0,0245; -0,0164; -0,0074; -0,0029; -0,0018; -0,0008 MPa), aplicação de xenobiótico e bioestimulante. Sintomas visuais foram observados com relação à redução na turgescência das plantas sob restrição de água. Também sob baixa disponibilidade de água, o status hídrico foi prejudicado, assim como diminuída a troca de gases, os pigmentos fotossintéticos e o rendimento quântico do fotossistema II, e aumentada a temperatura foliar. A produção de peróxido de hidrogênio aumentou sob estresse de déficit hídrico, e a detecção in situ dessa espécie reativa mostrou alta eficiência do bioestimulante na sua eliminação. Isso foi comprovado pela avaliação da concentração do peróxido de hidrogênio nas células, a qual diminuiu pela aplicação de bioestimulante, assim como o superóxido. Danos de membrana de quase 70% foram observadas para as plantas sob menor disponibilidade de água. A peroxidação lipídica foi aumentada em plantas sob baixos potenciais da água e sob aplicação de xenobiótico. A glutationa, componente do metabolismo antioxidante não enzimático, também foi aumentada nos menores potenciais da água do solo. Assim, é possível concluir que o déficit hídrico induziu ao estresse oxidativo, pelo aumento da produção de espécies reativas de oxigênio, danos celulares e moleculares, indução do metabolismo de defesa antioxidante, diminuição da troca de gases, do status hídrico e da eficiência fotossintética. A aplicação de xenobiótico também causou alterações, mas com menor intensidade. Efeitos deletérios às células foram mais pronunciados quando a aplicação ocorreu nas plantas submetidas à condição de baixa disponibilidade de água do solo. Isso indica diferentes respostas para a combinação de estresses. A aplicação de bioestimulante amenizou os efeitos do déficit hídrico e do xenobiótico. Algumas situações mostraram que o xenobiótico pode influenciar a ação do bioestimulante se aplicados concomitantemente.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }