@MASTERSTHESIS{ 2018:1660724925, title = {Salmonella spp. isoladas em abatedouro frigorífico de suínos: resistência a sanitizantes e antimicrobianos}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1787", abstract = "O Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína e a cadeia produtiva da suinocultura representa uma importante base econômica para o país. Porém, dificuldades como a identificação de bactérias do gênero Salmonella nos rebanhos e nos abatedouros são enfrentadas pelo setor, pois esta bactéria se destaca como um dos principais agentes de doenças transmitidas por alimentos e a carne suína tem sido associada como provável fonte de contaminação em produtos de origem animal. Conhecer os pontos de risco para contaminação por Salmonella spp. nas diferentes etapas do abate é fundamental para o controle adequado do processo, assim como a realização correta dos procedimentos de higienização e sanitização, necessários no controle ambiental de microrganismos. A disseminação da resistência bacteriana frente a antimicrobianos e sanitizantes vem aumentando a preocupação no mundo todo, tanto na saúde animal como na humana. Nesse contexto, foi identificada a presença de Salmonella spp. em diferentes pontos de um abatedouro de suínos e avaliada a ação de sanitizantes (ácido peracético 0,5% e 1% e amônia quaternária 0,5%) e de antimicrobianos (enrofloxacina 5mcg, florfenicol 30mcg, amoxacilina 10mcg, cefaclor 30mcg, lincomicina 2mcg, azitromicina 15mcg, doxiciclina 30mcg e cloranfenicol 30mcg) frente a estes isolados. Foram avaliadas 150 amostras, sendo 60 do piso das pocilgas (amostras ambientais) e 90 de superfícies de carcaças no abatedouro avaliado. Das amostras ambientais, 38% (23/60) foram positivas para Salmonella spp., sendo 53% (16/30) antes da higienização e 23% (7/30) após a higienização. Em relação à amostragem de carcaças, 21% (19/90) foram positivas para Salmonella spp., sendo que o ponto de coleta na sangria apresentou maior positividade (46,7%), seguido pelo chuveiro final (16,7%), até não se obter nenhum isolamento após o resfriamento das carcaças. O ácido peracético, nas duas concentrações, teve ação frente aos isolados avaliados em todos os tempos de exposição (1, 5, 10 e 15 minutos). A amônia quaternária 0,5%, foi eficiente em todos os tempos frente a 26,9% dos isolados, enquanto 19,2% dos isolados foram resistentes com 5 minutos de exposição, 23% com 10 minutos e 30,7% a todos os tempos avaliados. Nos ensaios com antimicrobianos, 48% das amostras apresentaram multirresistência, sendo os maiores índices para Lincomicina (100%), amoxicilina (80%) e cloranfenicol (40%). Todas as amostras foram sensíveis à enrofloxacina. Devido à dificuldade para controlar Salmonella nos rebanhos suínos, se torna imprescindível manter o controle das operações de abate, dos procedimentos de higiene e desinfecção, e da qualificação dos empregados, a fim de reduzir a presença de Salmonella spp. a níveis aceitáveis ou eliminá-la, com o intuito de fornecer produtos de origem suína seguros para os consumidores. Da mesma forma, o monitoramento do perfil de sensibilidade aos antimicrobianos utilizados frequentemente na produção de suínos é fundamental para tomar decisões quanto ao uso correto destes medicamentos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }