@PHDTHESIS{ 2019:906059374, title = {Ensinar língua estrangeira é ensinar a viver: proposições enunciativas como base teórico-metodológica para o fazer docente dos professores de língua estrangeira}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1779", abstract = "Propomo-nos, neste trabalho, a dedicar atenção ao ensino de línguas sob um viés enunciativo, isto é, tentamos dar sustentação à tese de que a Teoria da Enunciação comporta noções basilares que contribuem como aparato teórico para as escolhas que os professores fazem ao optarem por abordagens, métodos e técnicas, no que tange ao ensino de língua estrangeira como prática humana e o seu próprio fazer docente. Para isso, realizamos um estudo teórico acerca da Teoria da Enunciação, a qual encontramos em textos de Émile Benveniste presentes nos Problemas de Linguística Geral I e II, e, a partir da leitura dos seus textos, apresentamos proposições que constroem uma base teórica para uma concepção enunciativa de língua para o ensino de língua estrangeira (inglês). O percurso que realizamos para culminar em tais proposições começa em uma retomada histórica sobre o ensino de línguas estrangeiras no Brasil e a situação atual. Na sequência, construímos uma explanação sobre métodos de ensino de língua estrangeira, os quais, apesar de ensinarem língua estrangeira, são parte do problema que levantamos: os métodos em si não apresentam uma concepção de língua suficiente que dê suporte para as decisões que os professores precisam tomar ao prepararem e aplicarem suas aulas. Com o problema delineado, apresentamos ao leitor a Teoria da Enunciação, bem como o autor Émile Benveniste. Por fim, deslocamos conceitos dessa teoria e sugerimos que, de acordo com nossa percepção, as noções de o que é língua, como funciona a língua e para que serve a língua compõem uma base teórico-metodológica para que o professor tome suas decisões e, com isso, opte por posturas docentes, ressignificando-as, com base em uma concepção de língua. Entendemos que essa base se sustenta, uma vez que propõe uma língua que fornece um aparelho repleto de formas que possibilitam ao aluno perceber o mundo ao seu redor e ter a possibilidade de exteriorizar o seu pensamento em um diálogo com outras pessoas: através da língua há possibilidade de sociedade e de interação entre os homens. Defendemos, assim, que o ensino de língua estrangeira deve ser baseado em uma concepção de língua que a compreenda como esse aparelho que, cada vez utilizado, enunciado, será novo, receberá novos sentidos, e que tem por finalidade, servir para que o aluno possa viver, não só através da língua materna, mas, da mesma forma, por meio da língua estrangeira.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH} }