@MASTERSTHESIS{ 2019:1813072285, title = {Ação antioxidante in vivo de extratos de erva mate (Ilex paraguariensis) livre e microencapsulados}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1772", abstract = "A Ilex paraguariensis é uma planta amplamente distribuída no sul do Brasil, com seu consumo difundido por meio do chimarrão. A erva-mate possui diversas substâncias bioativas, como saponinas, metilxantinas e compostos fenólicos, este último mais conhecido por sua ação antioxidante. A inclusão destes componentes na dieta podem contribuir na promoção da saúde dos indivíduos. No entanto, estes biocompostos são sensíveis e podem ser degradados pelo O2, luz, pH e temperatura. Com isso, a microencapsulação está sendo empregada com o objetivo de preservar estas substâncias, garantindo que estejam íntegras até atingir seu sítio alvo no organismo. Objetivamos averiguar a modulação da atividade antioxidante in vivo de extratos de erva-mate microencapsulados em comparação a extratos livres. Para tal, extratos aquosos de erva-mate em diferentes concentrações (5%, 10%, 15% e 20%) foram caracterizados e testados em leveduras Saccharomyces cerevisiae. O extrato escolhido foi o de 15% com atividade antioxidante de 4,39 ± 0,07 mmol de Trolox/L, assim como manteve a sobrevida celular (135,63 ± 11,39 UFC/mL) das leveduras submetidas ao modelo estressor, radiação. O extrato de erva-mate 15% foi liofilizado, apresentando em sua composição majoritária ácido clorogênico. Na sequência, este extrato foi microencapsulado por gelificação iônica e as microcápsulas foram avaliadas quanto a tamanho de partícula, solubilidade, eficiência de encapsulação, análise morfológica e dos grupamentos funcionais, e submetidas a um estudo in vivo, em que 32 ratos foram divididos em 4 grupos: Controle, Extrato livre, Extrato Microencapsulado e Microcápsula Vazia. No período de 30 dias os animais receberam via gavagem seus respectivos tratamentos e ao final avaliamos as enzimas superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase, atividade antioxidante e peroxidação lipídica. A microencapsulação foi capaz de gerar partículas com diâmetro médio de 91,42 m, solubilidade média de 21,2% e eficiência de encapsulação de 64,73%. Apesar da microscopia de varredura eletrônica demonstrar um formato irregular das microcápsulas, a espectroscopia evidenciou que a gelificação iônica conseguiu microencapsular e proteger os compostos biotivos da erva-mate. No protocolo in vivo com ratos Wistar as microcápsulas contendo erva-mate demonstraram uma maior capacidade antioxidante no plasma e redução da peroxidação lipídica no tecido cerebral. Com referência ao comportamento das enzimas antioxidantes o extrato microencapsulado e o extrato livre atenuaram os níveis de superóxido dismutase, com diferença significativa somente ao grupo microcápsulas vazias. Enquanto o extrato livre, exclusivamente, conseguiu reduzir os níveis enzimáticos de catalase e glutationa peroxidase no fígado. Os resultados de nosso estudo em roedores sugerem que a ingestão da erva-mate em sua forma microencapsulada é a maneira mais eficiente de promover as defesas antioxidantes no organismo e reduzir a peroxidação lipídica. Concluímos que a erva-mate pode ser um importante elemento na dieta dos animais, visto que, o consumo regular durante 30 dias caracterizou benefícios à saúde dos mesmos. No entanto, mais estudos são necessários para o entendimento de como cada substância bioativa é absorvida", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }