@PHDTHESIS{ 2019:1848795979, title = {Sensibilidade de Phakopsora pachyrhizi a fungicidas, lixiviação pela chuva, volume de calda e tamanho de gota no controle da ferrugem em soja}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1767", abstract = "A ferrugem-asiática da soja (FAS), causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é uma das doenças mais severas que incide na cultura e a principal estratégia de controle é a utilização de fungicidas. Fatores como volume de calda, tamanho de gotas, características do produto e da cultivar de soja utilizados e também as condições climáticas, como a ocorrência de chuva, exercem influência na eficácia de controle da doença. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a sensibilidade de doze isolados de P. pachyrhizi aos fungicidas mais utilizados; verificar se a simulação de chuva, em intervalos de tempo diferentes (30 a 240 minutos), após a aplicação de fungicidas penetrantes e não-penetrantes com diferentes volumes de calda (70 e 150 L ha-1), afeta a eficácia do controle químico da FAS; e verificar se o uso de combinações de volumes de calda (70, 110 e 150 L ha-1) e tamanhos de gota (fino e médio) na aplicação de fungicidas no campo, afeta o controle da FAS em cultivares de soja de diferentes índices de área foliar (BMX Lança e BMX Garra). Como resultados do primeiro ensaio, os fungicidas apresentam diferentes níveis de fungitoxicidade aos isolados de P. pachyrhizi dos distintos locais testados. Os fungicidas sítioespecífico apresentaram alta a moderada fungitoxicidade aos isolados enquanto os multissítios apresentaram atividade moderada a pouco tóxica. Para o ensaio de simulação de chuva, os fungicidas não-penetrantes foram mais suscetíveis à remoção pela chuva, especialmente quando utilizado o volume de calda de 70 L ha-1. As porcentagens de controle dos tratamentos se igualaram estatisticamente à testemunha com fungicida e sem chuva quando esta ocorreu entre os 120 e 180 minutos após a aplicação para os fungicidas penetrantes e aos 240 minutos para os protetores. O quanto mais próximo do momento da aplicação do fungicida a chuva ocorrer, maior é a remoção do produto e a redução no controle da doença, sendo que os fungicidas nãopenetrantes são mais suscetíveis à lixiviação do que os penetrantes. O volume de calda de 150 L ha-1 atenuou em uma hora o impacto da chuva sobre a absorção ou retenção do fungicida na superfície foliar, promovendo maior controle da doença. Para o último ensaio, os volumes crescentes de calda de acordo com o crescimento da cultura (70, 110 and 150 L ha-1) e gotas finas (na segunda e terceira aplicações) apresentaram resultados de rendimento semelhantes à utilização do volume de calda fixo de 150 L ha-1 em todas as aplicações, independentemente do tamanho de gotas, para a cultivar BMX Lança em 2017, quando seu índice de área foliar (IAF) máximo foi de 5,8. Para a cultivar BMX Garra que, no mesmo ano, apresentou IAF máximo de 7,1, os maiores valores de rendimento de sementes foram com a utilização do volume fixo de 150 L ha-1 com ambos os tamanhos de gota. Em 2018, as cultivares BMX Lança e BMX Garra apresentaram IAF máximos de 4,9 e 5,5, respectivamente, e não foram detectadas diferenças estatísticas entre os tratamentos que receberam aplicações de fungicidas quanto à produtividade das cultivares. A exceção foi somente o tratamento com 70 L ha-1 em todas as aplicações, com o uso de gotas médias para a cv. Garra, o qual foi inferior aos demais. Quanto maior o índice de área foliar e a pressão de doença, maior é a necessidade de proteção das plantas de soja, sendo que o uso de maiores volumes de calda promovem maior proteção da área foliar e gotas finas apresentam maior capacidade de penetrar ao longo do dossel da soja, proporcionando maior cobertura do alvo.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }