@MASTERSTHESIS{ 2019:513971939, title = {Avaliando a experiência do usuário de longo prazo em aplicações m-Health}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1761", abstract = "A adoção generalizada de smartphones proporciona novas oportunidades para a melhoria dos cuidados de saúde por meio de aplicativos de saúde móvel, conhecidos como m-Health. Apesar de possuírem muitos recursos, as taxas de aceitação desses aplicativos ainda são modestas. Nesse contexto, oferecer uma experiência satisfatória é fundamental para que o usuário se sinta motivado ao longo do tempo. A UX de longo prazo refere-se à experiência durante um determinado período de uso. Em avaliações de longo prazo, a praticidade é um fator fundamental para a assiduidade e comprometimento dos participantes. Assim, períodos de uso mais longos podem revelar o eventual impacto do conjunto de experiências. Neste estudo, o objetivo foi investigar a experiência do usuário de longo prazo em aplicativos m-Health para identificar como a mesma ocorre ao longo do tempo, com o uso de questionário online disponiblizado por meio de uma interface conversacional. O desenvolvimento do estudo ocorreu em 9 etapas sendo a caracterização do problema, busca de fatores UX, elaboração e validação do questionário, período de experimentação com questionário aplicado antes, durante e após o uso, conversa com usuários e o mapeamento das informações. Foram coletados dados de três aplicativos m-Health diferentes para não restringir o conceito a uma condição de saúde, divididos em três grupos de usuários. Durante 12 semanas, os usuários relataram suas experiências com o aplicativo, descrevendo suas impressões em relação ao uso. No geral, o uso do aplicativo para o monitoramento da saúde foi avaliado como positivo. Os resultados demonstraram que as experiências mais satisfatórias estiveram associadas principalmente às primeiras semanas do estudo, com foco nas funcionalidades, recursos visuais e a praticidade do acompanhamento com o uso do aplicativo. Quanto às experiências menos satisfatórias, os principais motivos identificados foram a dificuldade de uso, problemas técnicos no aplicativo e o esforço mental necessário para utilizar. Sobre isso, são apresentadas figuras que sumarizam as informações sobre a saúde e a experiência de cada usuário antes, durante e após o uso do aplicativo. As tabelas representam a relação dos grupos do estudo, as respostas da fase sobre a caracterização do problema e as perguntas que compõem o questionário de avaliação. Usuários menos experientes, ou que já utilizavam outros métodos de monitoramento ou não tinham o hábito de monitorar sua saúde, demostraram-se mais resistentes ao interagir com o aplicativo. Funcionalidades elogiadas pelos usuários nas primeiras semanas de uso foram criticadas posteriormente devido à problemas técnicos, e também a problemas de usabilidade que não haviam sido identificados pelos usuários durante as primeiras semanas. O uso do personagem da interface conversacional como mediador da avaliação foi apreciado por todos os usuários. Mais pesquisas devem ser conduzidas para expandir o escopo dos aplicativos m-Health, incluindo a utilização de métodos de avaliação adequados para validação dos resultados obtidos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada}, note = {Instituto de Ciências Exatas e Geociências – ICEG} }