@PHDTHESIS{ 2019:310977966, title = {Aspectos epidemiológicos e manejo integrado do brusone do trigo}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1746", abstract = "A emergência do patógeno causador da brusone (Magnaporthe oryzae) infectando a cultura do trigo (Triticum aestivum L.), é relativamente recente no Brasil. Os estudos publicados até o momento indicaram a ocorrência de variabilidade genética e de virulência entre as populações de M. oryzae infectantes do trigo no Brasil. Plântulas e espigas destacadas de 11 genótipos de trigo e um de cevada (T&C) foram utilizados em experimentos conduzidos em condições controlada, nos quais suspensões individualizadas de conídios de 89 isolados de M. oryzae e dois isolados de M. grisea foram utilizadas em procedimentos de inoculação. A presença do segmento cromossomal 2NS nos genótipos T&C foi determinada via PCR. Verificou-se que grupos de virulência de M. oryzae estão amplamente distribuídos no país e que, devido à alta resistência à brusone demonstrada, a cultivar de trigo Santa Fé assume um papel de destaque como fonte de resistência à doença. A avaliação de isolados quanto à virulência gerou padrões de classificação muito distintos quanto as infecções em folhas e espigas. Para monitorar a sobrevivência saprofítica de M. oryzae em restos de trigo e explorar a importância dos resíduos culturais como fonte de inóculo, as cultivares de trigo Anahuac 75 e BRS 229 foram inoculadas com uma suspensão de esporos de 100.000 conídios mL-1, sendo utilizado um isolado mais virulento (Py 12.1.209) e um menos virulento (Py 12.1.132). Após a manifestação dos sintomas, as lesões foram circundadas em vermelho, com a utilização de pincel atômico. Posteriormente foram destacados folhas, colmos e espigas de cada planta, sendo esses acondicionados em sacos de nylon separadamente e distribuídos no campo. A cada 14 dias, foram coletadas amostras de cada material, e em laboratório as lesões marcadas foram examinadas em microscópio óptico para verificar a presença de conidióforos e conídios de M. oryzae. A esporulação de M. oryzae foi observada nos resíduos de trigo por até cinco meses. Em relação ao manejo da doença na cultura do trigo, o controle químico ainda é a principal estratégia, mas necessita de estudos que visem a melhor cobertura da espiga. Os experimentos foram conduzidos em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 4x2, com quatro pontas/bicos de pulverização e dois adjuvantes, sob três repetições. No experimento em casa-de-vegetação foram avaliados a qualidade de cobertura proporcionada por quatro diferentes pontas/bicos de pulverização em espigas artificiais de trigo envoltas por cartão hidrossensível, a severidade da doença nas espigas - SEVE e o número de pontos de infecção na ráquis NPI. No experimento em casa-de-vegetação as menores médias de SEVE e NPI foram encontradas no tratamento T9 (mancozebe + Break-Thru + Grip ponta: TJ60 10002 -60o). Em condições de campo foram avaliadas a incidência INC e a severidade da doença nas espigas SEVE. O tratamento com mancozebe (T9) apresentou as menores médias para as duas variáveis da doença, no entanto, sem diferir de T8 para a variável INC, e não diferindo dos tratamentos onde foi adicionado o adjuvante Break-Thru® (T5, T6, T7 e T8), para a variável SEVE.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }