@MASTERSTHESIS{ 2018:407764508, title = {Práticas do processo de cocriação em organizações que inovam abertamente}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1729", abstract = "A inovação é amplamente reconhecida como um ato coletivo, e a inovação aberta é reconhecida como o processo de reunir conhecimento e recursos com uma comunidade de parceiros para acelerar o processo de inovação. Este estudo teve como propósito verificar quais as práticas que as organizações estão utilizando para aumentar a participação do cliente no processo de cocriação na perspectiva da IA. No centro da inovação aberta está a capacidade de criação de um ecossistema onde pessoas, organizações e setores promovam a cocriação (CHESBROUGH et al., 2014). Existem três tipos importantes de inovação aberta: entrada (fora-dentro), saída (dentro-fora) e acoplada (PILLER; WEST, 2014). Este estudo investigou a cocriação, também classificada como o tipo de "entrada" da inovação aberta, modo não pecuniário. No modo não pecuniário de entrada de IA ocorre a aquisição de conhecimento externo, sem que exista necessariamente uma compensação de ideias externas e contribuições financeiras. Quanto ao objetivo, esta pesquisa é exploratória. Os procedimentos técnicos empregados foram de ordem quantitativa e qualitativa. Quanto a escolha do objeto, o estudo de caso múltiplo aparece como o mais adequado para a condução desta pesquisa. Este método se baseia na integração de várias fontes de informação e permite analisar questões de diferentes pontos de vista (EISENHARDT, 1989). Para a análise e tratamento dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo, pois trata-se de um tipo de análise que ocorre por meio de descrições objetivas e sistemáticas do conteúdo, tendo como finalidade a interpretação desses mesmos conteúdos (MALHOTRA, 2001). A população dessa pesquisa foram organizações reconhecidas por estarem inovando abertamente (dentro e fora do Brasil). Dentre os resultados, seis práticas se destacam entre as que mais motivam o comportamento de cocriação dos clientes nas organizações: (1) "Os projetos de inovação que são realizados estão ligados a estratégia geral do negócio", (2) "A organização adapta suas capacidades de conhecimento de acordo com a mudança do mercado e das tecnologias, (3) "A organização possui práticas inovadoras que permitem que ideias sejam originadas da interação dos clientes, fornecedores, entre outros", (4)"Os clientes participam da geração de ideias para novos produtos e dos testes finais de formulação", (5) "Na organização existem programas para a captação de ideias, sugestões e reclamações" e (6) "A alta administração da organização cria um ambiente propício a Inovação Aberta". Outra contribuição deste estudo foi a identificação das práticas que mais criam barreiras ao comportamento de cocriação dos clientes. Dentre elas, o alto custo de implementação de ideias externas é o que mais se destaca. A outra ação que se evidencia é: "Alguns funcionários acreditam que se a organização der mais atenção a fontes externas de conhecimento, ela poderá enfrentar resistência de alguns membros do grupo técnico interno". E, por último, a prática que mais se destaca como barreira ao comportamento de cocriação é a número 6: "o departamento jurídico manifesta uma posição de proteção excessiva quanto a propriedade intelectual". Sendo assim, dentre as principais contribuições do estudo, destaca-se o framework das ações que mais motivam o comportamento de cocriação dos clientes e barreiras a esta ação. Uma limitação deste estudo foi a predominância do setor de TI na amostra. Sugere-se que o comportamento de cocriação seja analisado em diversos setores e em diferentes graus. Além disso, também sugere-se investigar empiricamente outros motivadores e outras barreiras que não foram listados pela teoria, bem como se a organização adota mais um tipo de inovação aberta.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Administração}, note = {Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis – FEAC} }