@MASTERSTHESIS{ 2018:655540096, title = {A educação das emoções, do desejo e do prazer na Ética a Nicômacos de Aristóteles}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1688", abstract = "A presente dissertação aborda a educação das emoções, do desejo e do prazer na Ética a Nicômacos de Aristóteles, com o propósito de investigar o que está na base dessa educação. A hipótese defendida é de que o hábito em Aristóteles é o elemento fundamental para concretizar a educação das emoções, do desejo e do prazer visando ao agir virtuoso. A metodologia usada no desenvolvimento do estudo é de natureza bibliográfica e segue o procedimento analítico-reconstrutivo, que busca desenvolver os principais conceitos da obra aristotélica e de seus comentadores referentes ao tema da educação das emoções, do desejo e do prazer. A dissertação se constitui em dois capítulos. O primeiro, articulando conceitos chaves da ética, apresenta a relação entre antropologia e virtude moral como base na concepção de educação das emoções, do desejo e do prazer em Aristóteles. O segundo capítulo discorre sobre a educação das emoções, do desejo e do prazer, visando compreender de que modo a razão pode governá-los no sentido de garantir que o agir virtuoso seja efetivado. Analisa como a razão pode atuar no comando do desejo e como se pode educá-lo pelo hábito de bem desejar, tendo como princípio o desejo reto que compreende o bem como bem em si mesmo. Com base nos conceitos do filósofo, conclui-se que a educação das emoções, do desejo e do prazer é possível quando a racionalidade é preponderante, pois pode fazer o agente refletir visando orientar seus impulsos, agindo de maneira inteligente, observando as leis e orientando adequadamente as emoções, o desejo e o prazer. Por meio do comando da razão, o hábito se estabelece e constitui o governo das emoções, do desejo e do prazer por ter mediado uma educação correta. O hábito, segundo Aristóteles, para ser enraizado requer tempo, a fim de ser cultivado corretamente e constituir a virtude moral. O virtuoso, em Aristóteles, tem o desejo educado e, por essa razão, sabe ter prazer com o que se deve, quando se deve e como se deve. Sendo assim, o hábito em Aristóteles se estabelece como a base que relaciona a educação das emoções, do desejo, e do prazer, pois através do comando da razão foi adquirido de maneira que se enraizou firmemente, constituindo o governo das emoções, do desejo, e do prazer. Por consequência, a educação das emoções, do desejo, e do prazer se concretiza firmemente através de bons hábitos adquiridos e enraizados desde a tenra idade.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }