@MASTERSTHESIS{ 2018:27893637, title = {Publicidade infantil e consumo: desafios para as políticas socioeducacionais de proteção à infância}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1682", abstract = "A presente pesquisa, vinculada à linha de Políticas Educacionais, tem como objetivo investigar como as legislações e as políticas socioeducacionais tratam da proteção à infância e o papel das campanhas publicitárias voltadas ao consumo infantil, buscando responder o seguinte questionamento: por que ainda persistem, no Brasil, tantas propagandas que estimulam a publicidade infantil voltada ao consumo? As regulamentação existentes a respeito da publicidade voltada ao público infantil são efetivas e promovem a proteção à infância? A fim de produzir algumas respostas adequadas aos questionamentos propostos buscar-se-á (i) fazer um diagnóstico da sociedade de consumo na atualidade; (ii) caracterizar o período da infância e a produção de culturas infantis, a partir da influência midiática na produção de crianças em consumidores, as legislações e as políticas socioeducacionais de proteção à infância no Brasil, verificando as razões, bem como as resistências de setores da mídia para uma regulamentação da publicidade voltada à infância; por fim, (iii) observar e analisar como programas midiáticos transmitidos pelos diferentes meios de comunicação ¿ televisão e internet ¿ focam sua publicidade voltada para a infância. Ancorada no método bibliográfico e documental, a pesquisa estabeleceu diálogo com autores como o sociólogo Zygmunt Bauman, autor âncora desta pesquisa, além de utilizar como aporte teórico os estudos dos sociólogos contemporâneos Pierre Dardot e Christian Laval, Jean Baudrillard e Gilles Lipovetsky. Além disso, para caracterizar a concepção de infância na sociedade atual, foram utilizados os estudos de Phillip Ariès e Neil Postman, além de analisar as principais políticas socioeducacionais de proteção à infância no Brasil. Ao final desta pesquisa, foram confrontadas as políticas de proteção à infância com a prática midiática atual, verificando a incidência de campanhas publicitárias voltadas ao público infantil nos dois meios de comunicação mais utilizados atualmente, a televisão e a internet, a fim de propagar a cultura mercadológica do consumo. Assim, dada a proposta de investigação desta pesquisa, foi possível constatar que as políticas socioeducacionais de proteção à infância não dão conta de proteger as crianças, com idade de 0 a 12 anos, da disseminação do consumo por meio de campanhas publicitárias. As agências publicitárias não cumprem com o que está posto nas principais legislações de proteção à infância quando criam conteúdos de cunho mercadológico que atingem o público infantil. Sendo assim, aponta-se para a necessidade da criação de meios de regulamentação mais eficientes sobre a publicidade infantil.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }