@PHDTHESIS{ 2018:1126395442, title = {Propriedades bioativas e composição fenólica de Lotus spp}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1666", abstract = "Lotus spp. são leguminosas forrageiras que se destacam mundialmente pelo seu valor nutritivo, versatilidade de uso, tolerância à acidez do solo e, principalmente, por não provocarem timpanismo. Essa característica deve-se à presença de taninos condensados (proantocianidinas), que impedem a formação de espuma no rúmen. No entanto, os cornichões, como são denominadas as espécies desse gênero, sintetizam outros metabólitos secundários além dos taninos, como ácidos fenólicos e flavonoides, cujas propriedades bioativas poderiam ser exploradas nos programas de melhoramento genético e na indústria farmacêutica. Este trabalho teve como objetivo avaliar há variabilidade em Lotus spp. quanto à composição fitoquímica e propriedades bioativas. Para isso, foram testadas as cultivares UFRGS (Brasil) e São Gabriel (Brasil), de Lotus corniculatus L., e as cultivares Maku (Nova Zelândia) e Serrano (Brasil) de Lotus uliginosus Schkuhr., em quatro experimentos. No Experimento I foram validados, por cromatografia líquida de alfa eficiência, dois monômeros de prodelfinidinas (galocatequina e a epigalocatequina), obedecendo aos parâmetros de linearidade, limite de detecção, limite de quantificação, precisão, exatidão e robustez. O Experimento II objetivou verificar se a concentração dos monômeros de proantocianidinas (catequina, epicatequina, galocatequina e epigatolocatequina), de ácidos fenólicos e do flavonoide ¿rutina¿ variava de acordo com o genótipo e o estádio fenológico em que era colhido o material vegetal (estádio vegetativo; estádio reprodutivo). No Experimento III foi avaliada a atividade antimicrobiana de extratos fracionados de Lotus spp. frente à Enterococcus faecalis, Escherchia coli, Streptococcus mutans, Candida albicans e Penicilium sp, pelos testes de disco-difusão e microdiluição. No Experimento IV avaliou-se o efeito de extratos fracionados, em sete concentrações, para investigar sua toxicidade, sobre a viabilidade celular em uma linhagem de células de rim bovino (MDBK). Os resultados mostraram que a concentração de catequina e epicatequina foi maior na cv. UFRGS apresentou os melhores níveis nos dois estádio fenológicos, assim como a cv.Serrano, que apresentou a melhor relação galocatequina e epigalocatequina. Em relação a concentração dos monômeros de ácidos fenólicos, a cv. São Gabriel apresentou os maiores níveis nos dois estádios fenológicos avaliados. Para o flavonoide rutina, a cv. Maku apresentou 0,161 g/kg de matéria seca no estádios vegetativo e, no estádio de florescimento, a cv. São Gabriel apresentou 1,3 g/kg matéria seca. Em relação ao teste antibacteriano, todas as frações de extratos apresentaram inibição, mas a cv. UFRGS foi a mais bioativa para E. faecalis, enquanto que para E. coli, a cultivar Serrano apresentou os melhores níveis de inibição de crescimento bacteriano. Em relação a atividade antifúngica, os extratos bruto, acetato de etila e aquoso da cv. São Gabriel apresentaram os melhores níveis de inibição de crescimento para a C. albicans, enquanto que a cv. Maku se destacou no extrato hexano e a cultivar Serrano no extrato diclorometano. Em relação ao teste de viabilidade celular, a cv. São Gabriel apresentou concentração citotóxica nas frações hexano, diclorometano e butanol, enquanto que os extratos da fração acetato de etila de todas as cultivares não apresentou nenhuma ação tóxica as células MDBK. Sendo assim, conclui-se que as cultivares do gênero Lotus spp. avaliadas apresentaram diferenças intraespecíficas para todos os critérios avaliados.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }