@MASTERSTHESIS{ 2018:376554019, title = {A relevância da experiência e seu papel formativo: acontecimento, criatividade e continuidade interativa}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1657", abstract = "A pesquisa que deu origem a este trabalho problematizou o conceito de experiência, a fim de mostrar a sua relevância para os processos escolares voltados à formação humana integral. Investigamos em que medida o conceito de experiência contribui para fomentar uma formação voltada à vida como acontecimento de sentido e de um viver autêntico. Entendendo que a abertura do sujeito à experiência é a melhor forma de aprender, procuramos responder: Em que consiste o papel formativo de uma experiência relevante no espaço escolar? A partir das obras de Jorge Larrosa (2016), Fayga Ostrower (2014) e John Dewey (1979), realizamos um trabalho de análise conceitual sobre as seguintes categorias: experiência, criatividade, interação e continuidade. A escolha por essas categorias se justifica pela relação direta com a realização e a existência humana. A palavra experiência se deve ao seu aspecto de ligação com o acontecimento humano e, como se demonstrará, não há melhor palavra para descrever o que é um acontecimento relevante na vida dos sujeitos. A experiência é entendida como aquilo que nos acontece, que nos toca, que pode com um determinado impacto vivencial (positivo) criar e fomentar sentidos de aprendizado. Através da experiência, discernimos sobre aquilo que pode trazer sentido à existência humana. Em relação à criatividade, sua escolha é dada pela possibilidade de uma orientação prática em um acontecimento. Tomando este conceito para além de suas compreensões corriqueiras, demonstraremos que o ato de criar não é uma atividade avançada do intelecto humano, mas algo próprio e possível a qualquer ser humano. A criatividade se refere ao mesmo tempo a uma característica e a uma necessidade humana; a tomamos a partir disto como uma possibilidade de adaptação criteriosa ao viver. Sobre as categorias continuidade e interação, se demonstra (com John Dewey) que existe uma imprescindível necessidade de que ambas participem de uma experiência, a fim de que o aprendizado conseguido em um acontecimento relevante gere crescimento intelectual e permita que as próximas experiências extraiam o máximo do seu potencial. No desenvolver da dissertação, respectivamente, nos dois primeiros capítulos, fazemos uma análise concisa e profunda do termo experiência a partir de ensaios de Larrosa (2016) e do termo criatividade a partir de Ostrower (2014). No último capítulo, realizamos uma espécie de encontro conceitual entre as perspectivas teóricas de Dewey (1979) e os autores anteriormente trabalhados. Demonstramos que os autores se somam de maneira razoável, propiciando um entendimento mais claro sobre a orientação na experiência. Destacamos que a ação na experiência nunca será de fato orientada se não houver pensamento reflexivo sobre a ação. Conclui-se que, através do cultivo de experiências formativas no espaço escolar, o sujeito pode entender e transformar a própria vida de maneira mais profunda que outras ações formativas. Mas, para tanto, é preciso interrogar sobre quais são os percalços que impedem a experiência de acontecer no chão da escola. A pesquisa é de caráter bibliográfico e guia-se por procedimentos investigativos adequados à hermenêutica filosófica.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }