@MASTERSTHESIS{ 2018:13561806, title = {Cinética de crescimento de Salmonella Heidelberg planctônicas e sésseis}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1653", abstract = "As doenças transmitidas por alimentos são causadas por bactérias, vírus, parasitas e toxinas. Dessas destaca-se a salmonelose uma doença alimentar grave causada pela bactéria Salmonella spp. sendo a Salmonella Heidelberg (SH) um dos sorovares de maior distribuição no mundo, associado a doenças humanas. A contaminação dos alimentos por salmonela ocorre principalmente por contaminação cruzada entre superfícies e alimento, uma vez que superfícies podem apresentar bactérias aderidas na forma de biofilmes. A capacidade de formação de biofilme é dependente da superfície utilizada nas plantas de processamento de alimentos sendo, o aço inoxidável o mais utilizado. Para evitar e remover os biofilmes das superfícies é essencial o estudo da cinética de crescimento do microrganismo, envolvendo a observação das fases de crescimento e o comportamento de células sésseis e planctônicas em função de diferentes temperaturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a cinética de crescimento de SH planctônica e sésseis mantidas a 9±1°C e 36±1°C, comparado-as com modelagens bacterianas no Pathogen Modeling Program (PMP) e no ComBase Predictor. Para o estudo da curva de crescimento de SH planctônica, obteve-se um inóculo de 103 UFC da cultura de SH, adicionados a tubos, em triplicata, contendo caldo triptona de soja sem glicose mantidos aerobicamente em incubadoras tipo B.O.D. sob temperatura de 9±1°C e 36±1°C, incubados durante 0 min., 01 h, 02 h, 03 h, 04 h, 06 h, 08 h, 10 h, 12 h, 18 h, 24 h, 36 h, 48 h, 72 h, 96 h e 120 h, 144 h, 168 h e 192 h. Após os tempos de incubação as células bacterianas foram quantificadas pelo método de contagem em gota (Drop plate) e os resultados foram expressos em UFC.mL-1. No estudo da curva de crescimento de SH em fase séssil os corpos de prova utilizados foram cupons de aço inoxidável, submetidos aos procedimentos de limpeza e esterilização. Para a formação dos biofilmes, os cupons foram cultivados em tubos submetidos ao mesmo protocolo do estudo de células planctônicas. Entretanto, após os períodos de incubação os cupons foram retirados dos meios de cultivo e imersos em Água Peptonada (AP) 0,1% por 1 minuto, introduzidos em tubos contendo AP 0,1%, submetidos ao banho de ultrassom (frequência de 40 kHz e potência de 81 W por 10 minutos) e quantificadas pelo método (Drop plate). Os resultados demostram que as células de SH planctônicas e sésseis apresentam os tempos de geração maiores e velocidades específicas menores na temperatura de 9±1°C. Nas temperaturas de 9±1°C e 36±1°C os tempos de gerações foram maiores e as velocidades específicas menores para células planctônicas do que as sésseis. Além disso, a curva de crescimento de células sésseis apresenta maior fase lag e exponencial quando mantidos a 9±1°C, enquanto que a maior fase estacionária é a 36±1°C. Para células planctônicas a maior fase lag é a 9±1°C e maior fase exponencial a 36°C. Assim, conclui-se que a cinética de crescimento de SH é influenciada pela temperatura e pelas fases planctônica e séssil, apresentando as fases da curva de crescimento e velocidades de crescimento especifica distintas. Na comparação entre a curva de crescimento de Salmonella Heidelberg planctônica e as modelagens bacterianas verificou-se diferentes parâmetros de crescimento a 10°C no PMP e ComBase, e a 36°C a modelagem no PMP demostrou os valores mais próximos aos encontrados na SH. Assim sendo, reitera-se a importância da manipulação e conservação de alimentos em baixas temperaturas, a fim de controlar o crescimento microbiano garatindo a segurança alimentar.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }