@MASTERSTHESIS{ 2018:1735763775, title = {Eliminação de larvas e histopatologia de camundongos Swiss infectados com diferentes inóculos de Angiostrogylus costaricensis}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1650", abstract = "A angiostrongilíase abdominal (AA) é uma doença causada pelo nematódeo Angiostrongylus costaricensis, descrito pela primeira vez na Costa Rica. Trata-se de uma zoonose, endêmica da região Sul do Brasil, tendo como hospedeiros definitivos roedores silvestres e hospedeiros intermediários moluscos terrestres. O homem infecta-se acidentalmente pela ingestão da forma infectante do parasito (L3) em verduras, legumes e/ou frutas e os sintomas característicos são dor abdominal e massa tumoral palpável, podendo ser confundida com apendicites ou tumores. A relação entre infecções com diferentes doses de larvas de terceiro estadio (L3), gravidade dos sinais clínicos e sobrevida dos animais ainda não é elucidado, bem como a relação com a eliminação de larvas de primeiro estadio (L1). O estudo foi executado no Biotério do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Passo Fundo (ICB/UPF) e utilizou-se trinta e dois camundongos Swiss machos (Mus musculus), infectados com diferentes doses de L3 de A. costaricensis, divididos em quatro grupos de oito animais: grupo 1: 5 L3; grupo 2: 15 L3; grupo 3: 30 L3 e grupo 4: controle. As fezes dos animais foram coletadas individualmente, a partir do 20º dia pós-infecção (DPI) até virem a óbito, sendo feita análise macro e microscópica dos mesmos. Estudos que auxiliem para uma melhor elucidação da doença é importante para a compreensão da relação parasito e hospedeiro e na fisiopatologia da enfermidade. Avaliamos a eliminação de larvas L1 nas fezes de camundongos com sua sobrevida e análise histopatólogica post mortem, relacionando a gravidade dos sinais clínicos com as diferentes doses infectantes do parasito. Nossos resultados mostraram que animais infectados com uma dose infectante maior apresentam maior taxa de eliminação de larvas. Notamos também que a maioria dos roedores morreram entre 20 a 40 dias após a infecção, apresentando broncopneumonia e hepatite, destacando as diferenças entre os grupos em relação a presença de trombos intestinais, esplenite, ovos/larvas e infarto no fígado. Concluímos que diferentes doses infectantes de L3 de A. costaricensis interfere na eliminação de L1, assim como altera os aspectos histopatológicas nos camundongos, sendo que doses maiores resultam em presença abundante de ovos e larvas e infarto no fígado, esplenite e trombose intestinal, porém não altera a mortalidade desses roedores.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }