@MASTERSTHESIS{ 2016:1890751026, title = {John Locke: a evolução do modelo do cavalheiro e a formação da virtude através do hábito}, year = {2016}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1606", abstract = "Procura-se resgatar, no presente estudo, a teoria educacional do pensador inglês John Locke, com o intuito de compreender o que ele designa como educação da virtude a partir dos bons hábitos. Adota-se como hipótese a ideia de que Locke, uma vez compreendendo aspectos políticos, psicológicos e epistemológicos dos homens de sua época, acredita que o hábito seja o instrumento capaz de educar de forma virtuosa o jovem nascido em família burguesa ou aristocrática, para que consiga viver de forma plena e produtiva na sociedade. A importância de tal resgate contrasta-se diretamente com a atual carência, por parte da educação, de oferecer uma formação moral e ética aos alunos. A problemática lockeana trabalha a educação moral ao mesmo tempo em que se questiona a respeito de como se pode educar valores morais e éticos tão complexos quanto os citados simplesmente com palavras. Dessa forma, opta-se por um trabalho de reconstrução e análise dos textos de Locke, acompanhadas por uma retomada histórica com vistas a auxiliar no entendimento dos conceitos investigados. O estudo ancora-se na metodologia da pesquisa bibliográfica de linhagem hermenêutica. O trabalho divide-se em três capítulos. Reconstrói-se, no primeiro deles, modelos formativos anteriores ao gentleman de Locke, como o cavaleiro medieval e o cortesão. Dessa forma, busca-se comparar quais eram suas virtudes, vícios e seus métodos de formação, com o intuito de compreender quem é o gentleman lockeano, se é ou não uma invenção genuína do pensador e que moral e ética Locke lhe atribui. No segundo capítulo, resgata-se o período tumultuado da política inglesa, procurando compreender o significado e o papel dos pais na vida dos filhos e, em concomitância, o papel do Estado em relação ao povo. Abordam-se também as bases da teoria sobre a aprendizagem, desenvolvidas por Locke, demonstrando-se que, para que a educação lockeana aconteça, é necessária, por um lado, a existência de uma sociedade livre, e, por outro, uma compreensão adequada de como surge o conhecimento. Por fim, adentra-se, no último capítulo, na pedagogia lockeana propriamente dita, investigando os temas da educação do hábito em relação ao corpo e ao espírito; as formas de ensino e os conteúdos ensinados; o debate sobre a necessidade ou não do castigo físico; a importância do exemplo dos pais e do preceptor, culminando na leitura das influências da teoria lockeana para a educação atual e questionando a importância da educação (formação) em relação à instrução.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }