@MASTERSTHESIS{ 2018:835149897, title = {Avaliação de parâmetros actimétricos em idosos saudáveis e com declínio cognitivo}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1604", abstract = "Introdução: Os problemas do sono são comuns na demência, especialmente em casos graves. A actigrafia emergiu como um método valioso para medir os padrões de sono e foi aplicada para avaliar o ritmo de descanso atividade na doença de Alzheimer (DA). Uma comparação direta entre pacientes com DA e Comprometimento Cognitivo leve (CCL), assim como com idosos normais, é escassa na literatura sobre padrões actigráficos. Métodos: Este estudo transversal incluiu 82 participantes ambulatoriais (27 idosos cognitivamente saudáveis, 28 pacientes CCL e 27 pacientes DA tardia com CCL). Sujeitos com estágio 2 ou 3 na Classificação de Demência Clínica (CDR), uso de medicamentos para distúrbios do sono, diagnóstico de outras doenças neurológicas (incluindo demências não relacionadas à DA), sintomas sugestivos de apneia obstrutiva do sono não tratada ou síndrome das pernas inquietas e pontuação maior que 5 na Escala de Depressão Geriátrica (GDS) foram excluídos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética local e consistiu no uso ininterrupto de um aparelho de actigrafia de pulso por pelo menos 7 dias. Dados demográficos e clínicos foram coletados, incluindo os resultados da avaliação cognitiva: Mini-mental, CDR, Escala de Avaliação da DA - subescala cognitiva (ADAS-Cog), Teste de Fluência Verbal (VFT), teste de desenho do relógio e GDS. Registros actigráficos relacionados ao ritmo desncanso atividade foram analisados por um programa adequado, considerando a variabilidade intradiária média (mIV); estabilidade interdial (IS); média das 10 horas de maior atividade (M10); média das 5 horas de menor atividade (L5); amplitude relativa (AR). Resultados: Grupo DA apresentou maiores valores de L5 (média e desvio padrão: 114,7 ± 124,7 vs. 57,1 ± 48,7; p = 0,011) e tendência a maior mIV (0,73 ± 0,15 vs. 0,64 ± 0,15; p = 0,055) do que o CCL pacientes. Por outro lado, os valores de AR foram menores em pacientes com DA (0,94 ± 0,04 vs. 0,97 ± 0,02; p = 0,011). Indivíduos normais mostraram uma tendência a diminuir os valores de L5 em comparação ao grupo DA (79,7 ± 50,5 vs. 114,7 ± 124,7; p = 0,067). Como esperado, o grupo com DA apresentou pior desempenho em todos os testes cognitivos em comparação aos demais (Minimental 18,2 ± 4,8 vs. 24,7 ± 2,5 [CCL] e 27,6 ± 2,4 [normal]; VFT 9,4 ± 3,0 vs. 15,7 ± 5,0 [CCL] e vs. 19,3 ± 5,1 [normal], ADAS-Cog 23,2 ± 10,2 vs. 10,0 ± 2,7 [CCL] e vs. 5,6 ± 2,3 [normal]; p <0,001 para todas as comparações). Os pacientes com CCL também eram cognitivamente piores que os indivíduos cognitivamente normais (Minimental 24,7 ± 2,5 vs. 27,6 ± 2,4 [p = 0,001]; VFT 15,7 ± 5,0 vs. 19,3 ± 5,1 [p = 0,010]; ADAS-Cog 10,0 ± 2,7 vs 5,6 ± 2,3 [p = 0,032]). Conclusão: O grupo DA apresentou ritmo de descanso atividade interrompido em comparação com pacientes com CCL e idosos normais. Não houve diferença nos padrões actigráficos entre pacientes com CCL e idosos cognitivamente normais.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }