@MASTERSTHESIS{ 2016:1336937393, title = {Angiostrongilíase abdominal: estudo em camundongos tratados com altas doses de enoxaparina}, year = {2016}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1598", abstract = "A angiostrongilíase abdominal (AA) é uma infecção zoonótica causada pelo parasito Angiostrongylus costaricensis, que habita as artérias mesentéricas. O único tratamento eficaz para AA é a cirurgia, e como uma das principais complicações da doença é o infarto intestinal, que ocorre devido à formação de trombos, o uso de anticoagulantes poderia ser uma opção de tratamento. Sendo assim, este estudo objetivou avaliar o efeito de altas doses do anticoagulante enoxaparina na prevenção de lesões isquêmicas intestinais e, consequentemente, na sobrevivência de camundongos infectados experimentalmente com A. costaricensis. O desenho experimental foi conduzido da seguinte forma: os camundongos foram divididos em 2 grupos de 12 animais: Grupo 1 ¿ controle, que recebeu placebo; Grupo 2 ¿ tratados com 2,5 mg/kg de enoxaparina. No dia 1 do experimento os camundongos foram infectados através de administração oral (gavagem) de 10 larvas L3 de A. costaricensis. Após a infecção, foram mantidos em gaiolas apropriadas e monitorados diariamente. A partir do 15° dia de infecção, os animais do grupo 1 receberam doses diárias de água de injeção (placebo); concomitantemente, os animais do grupo 2 receberam doses diárias de enoxaparina (2,5 mg/kg), ambas administrada via subcutânea. Ambos os grupos receberam 1,6 mg/ml de paracetamol diariamente para aliviar a dor. O período experimental foi de 50 dias, sendo os animais sacrificados no último dia, por meio de anestesia inalatória com isoflurano, para a realização de necropsia. A análise estatística foi realizada pelo teste qui-quadrado ou pelo teste exato de fisher. Os resultados da avaliação macroscópica e microscópica demonstraram que não houve variação na ocorrência das lesões entre os grupos. Também foi feita uma análise entre os sobreviventes e não sobreviventes, onde se verificou que animais que foram a óbito apresentaram frequentemente lesões como granulações na serosa, infarto e aderência intestinal. A taxa de mortalidade não variou entre o grupo tratado com enoxaparina e o grupo controle. Desta forma, demonstramos que altas doses de enoxaparina não têm efeito protetor na AA, pois a taxa de sobrevivência e as lesões nos camundongos não variaram entre o grupo tratado e o grupo controle.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }