@MASTERSTHESIS{ 2016:13583552, title = {Angiostrongilíase abdominal: resposta inflamatória tecidual e hematológica em camundongos Swiss}, year = {2016}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1594", abstract = "O Angiostrongylus costaricensis causa uma doença clínica e anatomopatológica denominada angiostrongilíase abdominal e a região Sul do Brasil é considerada endêmica para esta patologia. Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a resposta imune dos camundongos através da dosagem das citocinas e células pró-inflamatórias e avaliação macro e microscópica das lesões em animais infectados. O experimento foi conduzido com 4 grupos de camundongos Swiss machos, infectados, constituído cada grupo de 5 animais; o grupo controle não infectado também foi composto com 5 animais, e os mesmos foram acompanhados por 21 dias, período onde se dá início os sinais clínicos. Nos infectados foram administradas 10 larvas de terceiro estadio de A. costaricensis. Durante o período experimental nos dias 3, 7, 14 e 21 foram colhidos sangue através de punção intracardíaca dos grupos infectados e feita a eutanásia nos respectivos dias. Os animais do grupo controle foram eutanasiados no dia 3. Os exames laboratoriais, tais como hemograma que foi usado como parâmetro para avaliar as células sanguíneas; citometria de fluxo usada para determinar e quantificar a presença de citocinas no soro e relacionar com o processo inflamatório; alterações anatopatologica para identificar as lesões macro e microscópicas. O conjunto de informações obtidas pela citometria de fluxo e histopatologia evidenciam que o processo inflamatório nos camundongos infectados foi observado a partir do 14º dia. No diagnóstico anatomopatológico a avaliação macroscópica do fígado, pulmão, baço, rim e intestino não mostrou alterações. Na histopatologia foram observadas reações eosinofílicas e/ou inflamação no fígado, baço e intestino (10/20); granuloma na parede intestinal (1/20) em camundongos infectados. A partir dos resultados obtidos neste experimento ficou evidenciado que o processo inflamatório dos camundongos infectados foi observado na fase inicial o que pode ser sugerido pelo aumento das citocinas pro-inflamatórias a partir do 14 ° dia. Na histopatologia foram observados no 14º dia infiltrado eosinofílico intestinal e hepática em 75% dos animais. No 21º dia ocorreu o aumento das interleucinas (IL-12p70, IL-6, IL-10, MCP-1, TNF-¿ e INF-¿), concomitantemente, 100% dos animais apresentaram infiltrado eosinofílico intestinal e hepático. Estes resultados permitem concluir que a compreensão dos mecanismos que envolvem o processo inflamatório através da cinética de citocinas estão relacionados com a defesa contra o patógeno.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }