@MASTERSTHESIS{ 2016:1890106635, title = {Oligodeoxinucleotídeos CpGs protegem Jundiás (Rhamdia quelen) do desafio por Aeromonas hydrophila}, year = {2016}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1593", abstract = "Neste estudo nós descrevemos a utilização de diferentes CpGs ODNs na modulação do sistema imune natural de jundiás (Rhamdia quelen). Os CpGs ODNs 1668, 2102, 2133 e 2143 foram selecionados devido a suas características e efeitos imunológicos já avaliados em outras espécies de vertebrados, incluindo peixes. Para avaliar o efeito protetor dos CpGs ODNs, grupos de peixes foram inoculados intraperitonealmente (i.p.) com cada um dos CpGs ODNs e posteriormente inoculados i.p. com Aeromonas hydrophila (2×108 UFC/peixe). O efeito imunoprotetor foi avaliado mensurando-se bacteremia e mortalidade nos peixes inoculados. No primeiro experimento, os jundiás foram divididos em 5 grupos (40 peixes/grupo) e cada peixe recebeu um inóculo de 0.1ml de um CpG ODN (0.5¿g/peixe) e o grupo controle recebeu 0.1ml de PBS. Após 24 horas da administração dos CpGs ODNs ou de PBS, os peixes foram desafiados com A. hydrophila (2×108 UFC/peixe; 0,1 ml). E, 24 h após a inoculação com A. hydrophila, amostras de sangue de pelo menos 10 peixes foram coletadas visando a recuperação bacteriana. Os demais peixes inoculados (n=30) foram monitorados e o número de peixes mortos diariamente foi anotado por 7 dias. Neste experimento, os peixes inoculados com CpG ODN 1668, 2102 e 2133 apresentam bacteremia significativamente menor (p<0.05) do que o grupo inoculado com CpG ODN 2143 ou grupo controle. No grupo de peixes inoculados com CpG ODN 1668, o percentual de peixes com bacteremia foi de apenas 50% enquanto que no grupo inoculado com CpG ODN 2102 o percentual de peixes com bacteremia foi de 92%. Nos demais grupos o percentual de peixes com bacteremia foi de 100%. Além disso, os peixes inoculados com CpG ODN 1668 apresentam taxa de sobrevivência de 95%, que foi significativamente superior (p < 0.05) em relação aos demais grupos, inclusive do grupo controle. Os demais experimentos foram feitos utilizando-se o CpG ODN 1668. E, para avaliar o efeito da dose do CpG ODN 1668, quatro grupos de peixes (10 peixes/grupo) foram inoculados com CpG ODN nas doses 0.004¿g, 0.02¿g, 0.1¿g e 0.5¿g por peixe, respectivamente. O grupo controle foi inoculado com PBS e o desafio com A. hydrophila e a coleta de sangue foi feita conforme descrito acima. Nesse experimento, os peixes inoculados com as doses de 0.1¿g/peixe e 0.5¿g/peixe apresentam bacteremia significativamente menor (p < 0.05) do que os peixes do grupo controle. Nestes dois grupos o percentual de peixes com bacteremia foi de 45% enquanto que no grupo controle o percentual de peixes com bacteremia foi de 88,7%. Para avaliar o efeito do tempo de administração do CpG ODN na bacteremia, o CpG ODN 1668 (0.5¿g/peixe) foi administrado nos tempos de 7 dias, 96, 48 ou 24 h antes do desafio com A. hydrophila (2 × 108 UFC/peixe). O grupo controle recebeu PBS antes do desafio. A detecção da bactéria no sangue foi feita conforme descrito acima. Neste experimento, os peixes inoculados com CpG ODN 1668 96 h antes do desafio apresentam bacteremia significativamente menor (p<0.05) em relação aos demais grupos. Além disso, nos peixes inoculados com CpG ODN 96h antes do desafio, o percentual de peixes com bacteremia foi de 80% enquanto que nos demais grupos o percentual de bacteremia foi de 100%. Com este estudo nós concluímos que a administração intraperitoneal de CpGs ODNs em jundiás estimula mecanismos que conferem proteção ao desafio por Aeromonas hydrophila, diminuindo a bacteremia e aumentando a taxa de sobrevivência dos peixes. Nossos dados sugerem que o efeito protetor do CpG ODN nos jundiás é dependente da sequência de nucleotídeos, da dose e do tempo em que o CpG ODN foi administrado aos peixes.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }