@MASTERSTHESIS{ 2016:734415030, title = {Pleurisia na suinocultura brasileira: avaliação da prevalência no pais e estudo da Pasteurella multocida como agente causador}, year = {2016}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1591", abstract = "Pleurisia é uma lesão crônica, originada de um processo inflamatório da pleura parietal e visceral, sendo importante na suinocultura devido as perdas no desempenho dos animais e em carcaças nos abatedouros. Entre os agentes causadores, a Pasteurella multocida - P. multocida, o Haemophylus parasuis ¿ HPS, Actinobacillus pleuropneumoniae ¿ APP, Streptococcus suis ¿ S.suis e a Bordetella bronchiseptica - BB estão entre os principais. Avaliar a fase de incidência e estudar a prevalência no Brasil é importante pois a partir destes estudos pode-se formular medidas de controle através de programas vacinais e medicamentosos adequados, reduzindo assim os custos e condenações no abate. A identificação dos agentes causadores das pleurisias, bem como a prevalência por fase e região do país, além da avaliação das diferenças entre cepas P. multocida foram os objetivos deste trabalho. Utilizou-se a P. multocida devido a prevalência e porque as lesões persistem até o abate acarretando maiores perdas econômicas. Primeiramente, foram classificados 420 exames com incidência de pleurisia em suínos de um laboratório de microbiologia entre 2013 e 2014, em que se obteve 55% de HPS, 31% de P. multocida, 7% de APP, 6% de S. suis, e 1% de BB. Quanto à idade, observou-se que a predominância do HPS foi na fase de creche entre os 30 aos 70 dias, que a P. multocida foi na fase de crescimento dos 80 aos 120 dias, enquanto a APP foi o agente mais encontrado em terminação dos 130 aos 180 dias. O S.suis e a BB apresentaram-se com pouca casuística. Quanto à prevalência por estado, o HPS é mais evidente nas regiões do sul do Brasil onde predominam temperaturas mais baixas. Já em regiões de clima mais quentes, houve uma similaridade entre os isolados de P. multocida e HPS. Dos isolados de P. multocida, foram selecionados 36 amostras de forma aleatório, sendo 6 por estado do país. Realizou-se a extração do DNA com posterior reação da PCR para verificar a diversidade entre as amostras. Das amostras selecionadas de P. multocida A e P. multocida D, para SC e do Centro-Oeste (MS, MT e GO) verificamos similaridade entre os padrões de bandas indicando uma proximidade entre amostras, mas para as selecionadas de MG, RS, PR e dos estados do Sudeste (SP e ES) verificamos uma diversidade no número e distribuição de bandas, com diferentes migrações sugerindo uma diversidade acentuada, ou seja, há diferentes padrões de cepas da P. multocida no território brasileiro, sugerindo a necessidade de uma proteção específica por granja ou uma proteção cruzada que confira uma imunidade protetora homóloga contra todos os sorotipos de P. multocida. Com relação a antibiograma, verificou-se uma considerável resistência em alguns perfis genéticos principalmente originários de locais com alta concentração de animais, indicando que em criações intensivas deva-se ter cuidado com o uso indiscriminado de antibióticos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }