@MASTERSTHESIS{ 2016:276567345, title = {Avaliação de dor e estresse em leitões submetidos a procedimentos de manejo na criação intensiva de suínos}, year = {2016}, url = "http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1585", abstract = "Nos primeiros dias de vida, os leitões são frequentemente submetidos a uma série de práticas de manejo, originalmente destinadas a prevenir problemas de saúde e implementar o bem-estar para si e/ou suas mães. As práticas mais correntes são o corte de dentes, de cauda e a aplicação de ferro, evitando que os leitões possam ferir-se uns aos outros ou ao úbere das fêmeas, canibalismo entre os animais e a ocorrência de anemia, respectivamente. Outras práticas como a marcação individual e a castração visam simplificar a identificação dos animais, além de atender uma necessidade do consumidor para o produto final, como sabor e rastreabilidade. Porém, essas práticas de manejo vem ganhando cada vez mais a atenção entre grupos de consumidores e defensores do bem-estar animal, como sendo desnecessárias, por causarem maior desconforto, sendo assim, buscam-se alternativas para realização destas. Este trabalho objetivou avaliar os níveis de dor e estresse, considerando parâmetros comportamentais, vocalização e mensuração do hormônio cortisol, que estas técnicas rotineiras em produções intensivas de suínos causam, pois são submetidos a diversos procedimentos em sequência, num breve periodo de vida e isto ressalta a necessidade de incluir práticas que prezem o bem estar animal dentro de granjas de produção, que além de proporcionar conforto aos animais, reverterá em ganhos. O presente estudo foi realizado em uma granja de produção de suínos, situada no município de Charrua/RS. No total foram utilizados 70 leitões, separados em quatro grupos igualmente divididos entre machos e fêmeas. Os grupos foram submetidos à aplicação de ferro, corte de cauda, marcação de orelha (mossagem) e castração, respectivamente. Foram mensurados pico e intensidade da vocalização dos suínos durante os procedimentos e, pelo período de quatro horas, foram avaliados os seus comportamentos através de observação direta, além de coletas de sangue em tempos específicos para avaliação do hormônio cortisol. No Brasil há poucos trabalhos que abordem estas práticas de forma coletiva e o estresse resultante destas na primeira semana de vida dos animais, se fazendo necessário encontrar formas de manejo que resultem em menor trauma aos mesmos. O grupo exposto à castração foi o único com correlação positiva entre os valores de vocalização e elevações nos níveis do hormônio cortisol, concordando que dentre os procedimentos aos quais foram expostos, este é o mais invasivo e leva a intensa algia devido o corte tecidual e tração de testículos. Os machos do grupo exposto ao corte de cauda apresentou um aumento significativo dos níveis de cortisol, procedimento responsável por causar estresse agudo e que pode levar a casos de cronicidade. Todos os grupos apresentaram aumentos nos níveis do hormônio cortisol no primeiro tempo, podendo ser decorrente do estímulo da manipulação, porém deve-se considerar o ciclo circadiano dos animais. Na avaliação de corportamento, observou-se que após os quatro procedimentos todos os leitões mantiveram-se isolados do restante da leitegada na primeira hora. Comprovou-se assim, que todos os procedimentos são capazes de produzir estresse e desconforto de forma aguda, resultando em mudanças comportamentais, principalmente prejudicando a locomoção e vivência em grupo e este estímulo permanece pelo menos por quatro horas.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }